BM&FBovespa: a Bolsa paulista acentuou ganhos e renovou máximas após a abertura das bolsas de Nova York (REUTERS/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2015 às 11h40.
São Paulo - A Bovespa avança na manhã desta sexta-feira, 26, em um movimento de recuperação após as perdas da véspera, ajudada pela alta de mais de 2% das ações da Petrobras e pelo avanço ainda dos papéis de bancos.
Com a agenda doméstica fraca, as atenções ficam concentradas na reunião do Conselho de Administração da Petrobras (11h00) para debater os termos da revisão do plano de negócios e gestão da companhia para os próximos cinco anos.
A expectativa é de corte de até 40% nos investimentos em relação ao plano anterior. A Bolsa paulista acentuou ganhos e renovou máximas após a abertura das bolsas de Nova York.
As bolsas em Wall Street operam mistas, enquanto as europeias buscam fôlego, em meio a notícias não confirmadas oficialmente de que os credores devem estender o plano de ajuda à Grécia por mais cinco meses, segundo o jornal britânico The Guardian.
Documentos aos quais o jornal teve acesso teriam sido entregues na quinta-feira, 25, ao Eurogrupo - formado por ministros de Finanças da zona do euro - e deve ser analisado pela entidade antes da reunião extraordinária marcada para este sábado.
Às 10h45, o Ibovespa subia ganho de 0,75%, aos 53.574,63 pontos. Dow Jones e S&P 500 avançavam 0,33% e 0,04%, respectivamente. Na Europa, os ganhos eram de 0,88% na Bolsa de Paris e de 0,59%, em Frankfurt, enquanto a Bolsa londrina perdia 0,39%.
Há pouco, o MEC anunciou a abertura de 61,5 mil novas vagas para o Fies no segundo semestre. As ações de empresas do setor operavam em baixa. Os papéis da Kroton ON caíam 5,65% e os da Estácio ON perdiam 4,94%.
No radar, seguem ainda as notícias relacionadas a ataques nesta manhã ocorridas na França, Tunísia e Kuwait. O Estado Islâmico assumiu a autoria dos atos em um mesquita no Kuwait, que deixou pelo menos 15 mortos. No suposto ataque terrorista perto de hotéis na Tunísia, pelo menos 27 pessoas morreram, e na França, há relatos de um morto.