Bovespa sobe com Vale e à espera de medidas econômicas
Ações de empresas que se beneficiam da queda dos juros também ajudaram nos ganhos, após o Banco Central manter a Selic em 14,25%
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2016 às 17h55.
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta quinta-feira, com Petrobras e Vale entre as maiores contribuições positivas, enquanto agentes financeiros aguardam novas sinalizações sobre medidas econômicas do governo.
O Ibovespa subiu 0,58 por cento, a 58.236 pontos. O volume financeiro somou 7,75 bilhões de reais.
Ações de empresas que se beneficiam da queda dos juros também ajudaram nos ganhos, após o Banco Central manter a Selic em 14,25 por cento na véspera e deixar aberta a possibilidade de flexibilização da política monetária mais cedo do que o esperado.
O foco no mercado brasileiro agora se divide entre a expectativa de medidas efetivas para recuperação da economia brasileira passado o processo de impeachment e os próximos passos da autoridade monetária dos Estados Unidos.
Destaques
- VALE fechou com as preferenciais em alta de 2,97 por cento e as ordinárias com ganho de 2,95 por cento, apesar do recuo do minério de ferro na China e em meio a dados melhores sobre a indústria chinesa.
- PETROBRAS encerrou com as preferenciais em alta de 1,17 por cento e as ordinários com ganho de 0,88 por cento, também ignorando a queda do petróleo. O BTG Pactual elevou a recomendação da estatal para "compra".
- SUZANO saltou 6,96 por cento, melhor performance do Ibovespa, com o setor de papel e celulose como um todo no azul, apoiado na valorização do dólar ante o real. As ações do segmento figuram entre os poucos papéis do Ibovespa com queda acumulada em 2016.
- CCR subiu 4,34 por cento, dado o cenário mais favorável para flexibilização de juros e expectativa de pacote de novas concessões de infraestrutura. ECORODOVIAS terminou com alta de 2,40 por cento.
- AMBEV subiu 2,5 por cento, após dados mostrarem forte avanço na produção de cerveja em agosto sobre julho, apesar de leve recuo na comparação anual.
- BM&FBOVESPA caiu 3,07 por cento, para cotação mínima desde junho, enquanto seguem incertezas ligadas ao processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) em que a Receita cobra da empresa 1,14 bilhão de reais.
- ULTRAPAR recuou 3 por cento e também pesou no Ibovespa, anulando boa parte dos ganhos apurados em agosto.
Texto atualizado às 17h54
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta quinta-feira, com Petrobras e Vale entre as maiores contribuições positivas, enquanto agentes financeiros aguardam novas sinalizações sobre medidas econômicas do governo.
O Ibovespa subiu 0,58 por cento, a 58.236 pontos. O volume financeiro somou 7,75 bilhões de reais.
Ações de empresas que se beneficiam da queda dos juros também ajudaram nos ganhos, após o Banco Central manter a Selic em 14,25 por cento na véspera e deixar aberta a possibilidade de flexibilização da política monetária mais cedo do que o esperado.
O foco no mercado brasileiro agora se divide entre a expectativa de medidas efetivas para recuperação da economia brasileira passado o processo de impeachment e os próximos passos da autoridade monetária dos Estados Unidos.
Destaques
- VALE fechou com as preferenciais em alta de 2,97 por cento e as ordinárias com ganho de 2,95 por cento, apesar do recuo do minério de ferro na China e em meio a dados melhores sobre a indústria chinesa.
- PETROBRAS encerrou com as preferenciais em alta de 1,17 por cento e as ordinários com ganho de 0,88 por cento, também ignorando a queda do petróleo. O BTG Pactual elevou a recomendação da estatal para "compra".
- SUZANO saltou 6,96 por cento, melhor performance do Ibovespa, com o setor de papel e celulose como um todo no azul, apoiado na valorização do dólar ante o real. As ações do segmento figuram entre os poucos papéis do Ibovespa com queda acumulada em 2016.
- CCR subiu 4,34 por cento, dado o cenário mais favorável para flexibilização de juros e expectativa de pacote de novas concessões de infraestrutura. ECORODOVIAS terminou com alta de 2,40 por cento.
- AMBEV subiu 2,5 por cento, após dados mostrarem forte avanço na produção de cerveja em agosto sobre julho, apesar de leve recuo na comparação anual.
- BM&FBOVESPA caiu 3,07 por cento, para cotação mínima desde junho, enquanto seguem incertezas ligadas ao processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) em que a Receita cobra da empresa 1,14 bilhão de reais.
- ULTRAPAR recuou 3 por cento e também pesou no Ibovespa, anulando boa parte dos ganhos apurados em agosto.
Texto atualizado às 17h54