Bovespa sobe com 2º turno, na contramão do exterior
Os investidores seguem acompanhando e aguardando todo tipo de pesquisa de intenção de voto
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 11h00.
São Paulo - A Bovespa abriu nesta quinta-feira, 09, em alta acelerada, ao redor de 2%, relegando o sinal negativo exibido pelos índices futuros das bolsas de Nova York e também pelas principais bolsas europeias.
Os investidores seguem acompanhando e aguardando todo tipo de pesquisa de intenção de voto.
Ao mesmo tempo, há certa cautela quanto ao posicionamento de Marina Silva neste segundo turno das eleições presidenciais, sendo que o anúncio de apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, pode ser feito ainda hoje ou ser adiado, à espera da decisão dos partidos da coligação que apoiou a ex-senadora no primeiro turno do pleito.
Às 10h20, o Ibovespa subia 1,52%, aos 57.924,29 pontos, não muito distante da pontuação máxima do dia, em alta de 2,08%, aos 58.002 pontos.
O movimento é conduzido pelas ações do chamado "kit eleições", que figuram entre os principais destaques de alta.
Petrobras tinha ganhos de 3,12% nos papéis ON e PN, cada, no topo da lista positiva. Neste horário, apenas quatro ações estavam listadas entre as maiores baixas, com as perdas lideradas por Oi PN (-3,29%), após a notícia de falência do Espirito Santo Financial Group (ESFG).
Essa notícia, combinada com um ligeiro movimento de realização de lucros, pesa nas bolsas internacionais, com as ações dos bancos também sendo penalizadas.
Em Wall Street, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,34%, em meio à expectativa pela agenda econômica norte-americana do dia, com indicadores e pronunciamentos de vários dirigentes do Federal Reserve.
Mais cedo, pesquisa registrada pelo Instituto Veritá mostrou Aécio quase dez pontos porcentuais à frente de Dilma, com 54,8% contra 45,2% dos votos válidos. Entre os votos totais, o tucano tem 42% e a petista, 36,1%.
Os indecisos somam 17,4%. A pesquisa ouviu 5.165 eleitores e foi realizada entre os dias 3 e 8 de outubro. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1,4 ponto porcentual.
"O mercado está de olho em qualquer tipo de indicação que aparecer para o segundo turno e vai passar o dia muito em cima disso, está uma loucura. Apesar de os institutos de pesquisa terem falhado em suas projeções para o primeiro turno, eles são a única indicação que o mercado tem para prever o que vem por aí. Hoje não tem fundamento, só tem especulação", avalia um operador de renda variável, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.
À noite, as atenções se voltam para a TV, diante da volta da propaganda eleitoral gratuita e com chance de um maior ataque entre os presidenciáveis.
Antes, no telejornal de maior audiência no país, saem os primeiros números do Ibope/Estadão/TV Globo e do Datafolha sobre a corrida presidencial após a definição desta segunda rodada do pleito.
Na quarta-feira, 08, PSB, PSC e PV anunciaram apoio ao tucano, enquanto a Rede Sustentabilidade e o PSOL liberaram o voto de seus eleitores e filiados.
A decisão de Marina deve ser anunciada nesta quinta-feira, mas pode ser adiada, já que ela estaria no aguardo da reunião da coligação dos partidos que a apoiou e gostaria de ouvir a resolução deles antes de se pronunciar.
São Paulo - A Bovespa abriu nesta quinta-feira, 09, em alta acelerada, ao redor de 2%, relegando o sinal negativo exibido pelos índices futuros das bolsas de Nova York e também pelas principais bolsas europeias.
Os investidores seguem acompanhando e aguardando todo tipo de pesquisa de intenção de voto.
Ao mesmo tempo, há certa cautela quanto ao posicionamento de Marina Silva neste segundo turno das eleições presidenciais, sendo que o anúncio de apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, pode ser feito ainda hoje ou ser adiado, à espera da decisão dos partidos da coligação que apoiou a ex-senadora no primeiro turno do pleito.
Às 10h20, o Ibovespa subia 1,52%, aos 57.924,29 pontos, não muito distante da pontuação máxima do dia, em alta de 2,08%, aos 58.002 pontos.
O movimento é conduzido pelas ações do chamado "kit eleições", que figuram entre os principais destaques de alta.
Petrobras tinha ganhos de 3,12% nos papéis ON e PN, cada, no topo da lista positiva. Neste horário, apenas quatro ações estavam listadas entre as maiores baixas, com as perdas lideradas por Oi PN (-3,29%), após a notícia de falência do Espirito Santo Financial Group (ESFG).
Essa notícia, combinada com um ligeiro movimento de realização de lucros, pesa nas bolsas internacionais, com as ações dos bancos também sendo penalizadas.
Em Wall Street, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,34%, em meio à expectativa pela agenda econômica norte-americana do dia, com indicadores e pronunciamentos de vários dirigentes do Federal Reserve.
Mais cedo, pesquisa registrada pelo Instituto Veritá mostrou Aécio quase dez pontos porcentuais à frente de Dilma, com 54,8% contra 45,2% dos votos válidos. Entre os votos totais, o tucano tem 42% e a petista, 36,1%.
Os indecisos somam 17,4%. A pesquisa ouviu 5.165 eleitores e foi realizada entre os dias 3 e 8 de outubro. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1,4 ponto porcentual.
"O mercado está de olho em qualquer tipo de indicação que aparecer para o segundo turno e vai passar o dia muito em cima disso, está uma loucura. Apesar de os institutos de pesquisa terem falhado em suas projeções para o primeiro turno, eles são a única indicação que o mercado tem para prever o que vem por aí. Hoje não tem fundamento, só tem especulação", avalia um operador de renda variável, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.
À noite, as atenções se voltam para a TV, diante da volta da propaganda eleitoral gratuita e com chance de um maior ataque entre os presidenciáveis.
Antes, no telejornal de maior audiência no país, saem os primeiros números do Ibope/Estadão/TV Globo e do Datafolha sobre a corrida presidencial após a definição desta segunda rodada do pleito.
Na quarta-feira, 08, PSB, PSC e PV anunciaram apoio ao tucano, enquanto a Rede Sustentabilidade e o PSOL liberaram o voto de seus eleitores e filiados.
A decisão de Marina deve ser anunciada nesta quinta-feira, mas pode ser adiada, já que ela estaria no aguardo da reunião da coligação dos partidos que a apoiou e gostaria de ouvir a resolução deles antes de se pronunciar.