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Bovespa sobe com blue chips, balanços e seguindo exterior

Índice da bolsa avançou 1,79 por cento, a 54.052 pontos

Telão da Bovespa: giro financeiro do pregão totalizou 5 bilhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 18h06.

São Paulo - A Bovespa subiu nesta segunda-feira e voltou aos 54 mil pontos, seguindo os mercados externos e impulsionada pelas ações da mineradora Vale e da Petrobras, depois de a petroleira divulgar números trimestrais.

O Ibovespa avançou 1,79 por cento, a 54.052 pontos. O giro financeiro do pregão totalizou 5 bilhões de reais.

"Temos hoje um ambiente externo positivo, com ganhos na bolsa da China, o S&P 500 nos Estados Unidos em níveis recordes e alguns resultados de empresas brasileiras sendo bem vistos", disse o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital.

As ações preferenciais da Vale tiveram alta de 4,26 por cento, favorecidas pela notícia de que a China, principal destino das exportações da mineradora, prometeu avançar com uma série de reformas nos mercados de capital, o que levantou a bolsa do país asiático.

Já as ações da Petrobras subiram depois de a estatal anunciar lucro líquido de 5,393 bilhões de reais para o primeiro trimestre de 2014.

O resultado representa queda de 30 por cento na comparação com o mesmo período de 2013, mas devido a uma provisão bilionária para seu programa de demissões voluntárias.

O lucro ficou ligeiramente acima da expectativa média de analistas consultados pela Reuters, que apontava para lucro de 5,24 bilhões de reais.

Analistas do Citi Research afirmaram que "os resultados vieram em linha com as expectativas, mas a performance da ação continua ditada pela agenda macro brasileira", com pesquisas indicando crescentes chances de mudanças no governo.

O BTG Pactual elogiou o fato de a empresa ter reiterado a meta de elevar a produção no Brasil em 7,5 por cento em 2014.

A maior alta do Ibovespa ficou com a ação da fabricante de papel e celulose Suzano, de 7,19 por cento, recuperando parte de perdas recentes. O resultado da empresa no primeiro trimestre foi favorecido pelo aumento do preço em reais da celulose, assim como o maior volume vendido dos produtos.

Na ponta negativa, Gafisa teve a maior queda, de 3,36 por cento. A incorporadora teve prejuízo de 39,8 milhões de reais no primeiro trimestre e apresentou números mostrando que "a rentabilidade ainda parece distante", segundo analistas do Espírito Santo Investment Bank.

"Acreditamos que a Gafisa ainda precisa provar que pode gerar o retorno mínimo esperado para investidores", escreveram em relatório.

Fora do Ibovespa, a Eneva, ex-MPX, saltou 10,24, reagindo ao anúncio da companhia de energia de que fará um aumento privado de capital de até 1,5 bilhão de reais, parte de um acordo que também envolve a renegociação de dívidas e a venda da térmica Pecém II.

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São Paulo - A Bovespa subiu nesta segunda-feira e voltou aos 54 mil pontos, seguindo os mercados externos e impulsionada pelas ações da mineradora Vale e da Petrobras, depois de a petroleira divulgar números trimestrais.

O Ibovespa avançou 1,79 por cento, a 54.052 pontos. O giro financeiro do pregão totalizou 5 bilhões de reais.

"Temos hoje um ambiente externo positivo, com ganhos na bolsa da China, o S&P 500 nos Estados Unidos em níveis recordes e alguns resultados de empresas brasileiras sendo bem vistos", disse o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital.

As ações preferenciais da Vale tiveram alta de 4,26 por cento, favorecidas pela notícia de que a China, principal destino das exportações da mineradora, prometeu avançar com uma série de reformas nos mercados de capital, o que levantou a bolsa do país asiático.

Já as ações da Petrobras subiram depois de a estatal anunciar lucro líquido de 5,393 bilhões de reais para o primeiro trimestre de 2014.

O resultado representa queda de 30 por cento na comparação com o mesmo período de 2013, mas devido a uma provisão bilionária para seu programa de demissões voluntárias.

O lucro ficou ligeiramente acima da expectativa média de analistas consultados pela Reuters, que apontava para lucro de 5,24 bilhões de reais.

Analistas do Citi Research afirmaram que "os resultados vieram em linha com as expectativas, mas a performance da ação continua ditada pela agenda macro brasileira", com pesquisas indicando crescentes chances de mudanças no governo.

O BTG Pactual elogiou o fato de a empresa ter reiterado a meta de elevar a produção no Brasil em 7,5 por cento em 2014.

A maior alta do Ibovespa ficou com a ação da fabricante de papel e celulose Suzano, de 7,19 por cento, recuperando parte de perdas recentes. O resultado da empresa no primeiro trimestre foi favorecido pelo aumento do preço em reais da celulose, assim como o maior volume vendido dos produtos.

Na ponta negativa, Gafisa teve a maior queda, de 3,36 por cento. A incorporadora teve prejuízo de 39,8 milhões de reais no primeiro trimestre e apresentou números mostrando que "a rentabilidade ainda parece distante", segundo analistas do Espírito Santo Investment Bank.

"Acreditamos que a Gafisa ainda precisa provar que pode gerar o retorno mínimo esperado para investidores", escreveram em relatório.

Fora do Ibovespa, a Eneva, ex-MPX, saltou 10,24, reagindo ao anúncio da companhia de energia de que fará um aumento privado de capital de até 1,5 bilhão de reais, parte de um acordo que também envolve a renegociação de dívidas e a venda da térmica Pecém II.

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