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Bovespa segue cautela em Wall Street e cai 1,57%

Mercado está à espera do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, previsto para ocorrer amanhã em Jackson Hole

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 19h19.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo não se mostrou entusiasmada para acompanhar os mercados externos quando estes subiram ao longo da semana, mas se animou na queda. Assim, terminou a quinta-feira em baixa, colada em Wall Street, impulsionada novamente pela venda de ações por investidores estrangeiros e com contribuição das ações das siderúrgicas e das blue chips.

O índice Bovespa terminou o dia em baixa de 1,57%, aos 52.953,30 pontos. Na mínima do pregão, registrou 52.677 pontos (-2,08%) e, na máxima, os 54.155 pontos (+0,67%). No mês, acumula perda de 9,98% e, no ano, queda de 23,59%. O giro financeiro totalizou R$ 5,156 bilhões. Os dados são preliminares.

As bolsas nos EUA subiram os últimos três dias com vigor, à espera do discurso do presidente do banco central (Fed), Ben Bernanke, amanhã, em Jackson Hole. Mas, com a proximidade do evento, o otimismo sobre o anúncio de alguma solução mágica para a economia norte-americana foi sendo substituído por cautela. Os investidores então foram às vendas, aproveitando o dado fraco de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA.

O Dow Jones terminou o pregão em baixa de 1,51%, aos 11.149,82 pontos, o S&P-500 caiu 1,56%, aos 1.159,27 pontos, e o Nasdaq recuou 1,95%, aos 2.419,63 pontos. As ações da Apple caíram 0,65%, depois que Steve Jobs renunciou ao cargo de executivo-chefe da companhia. BofA disparou 9,44%, após o fundo Berkshire, de Warren Buffet, afirmar que vai investir US$ 5 bilhões no banco.

No Brasil, nem mesmo o anúncio da Standard & Poor's de que revisou a perspectiva para o rating do País em moeda local para positiva, de estável, fez os investidores se animarem. Ao contrário, os estrangeiros seguiram na venda e poucas ações terminaram em alta.

Petrobras ON caiu 1,80% e Petrobras PN recuou 1,83%. Na Nymex, o contrato futuro do petróleo para outubro avançou 0,16%, a US$ 85,30 o barril. Vale ON recuou 1,10% e Vale PNA, -1,01%. No setor siderúrgico, Gerdau PN despencou 3,07%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,66%, Usiminas PNA, -4%, e CSN ON, -2,68%.

Santander unit subiu 2,59%, após o banco ter anunciado um novo programa de recompra, de até 57.006.302 de units, corresponde a aproximadamente 1,5% da totalidade do capital social.

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