Bovespa se recupera e registra ganhos, mas OGX pesa
Ibovespa engatou uma recuperação e renovou as máximas até o fim do pregão desta sexta-feira. OGX, em queda livre, conteve um desempenho mais expressivo da Bolsa
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 18h36.
São Paulo - A Bovespa acompanhou o sinal negativo das Bolsas internacionais apenas na primeira metade do pregão. À tarde, diante de preços considerados atrativos pelos investidores, o Ibovespa engatou uma recuperação e renovou as máximas até o fim do pregão desta sexta-feira. OGX, em queda livre, conteve um desempenho mais expressivo da Bolsa.
O Ibovespa terminou em alta de 0,74%, aos 55.050,60 pontos. Na mínima, registrou 53.794 pontos (-1,56%) e, na máxima, 55.227 pontos (+1,06%). No mês, que coincide com a semana, acumula perda de 2,31% e, no ano, de 9,68%. O giro financeiro totalizou R$ 7,669 bilhões. Os dados são preliminares.
Para profissionais, o mercado teve um repique, com compra de oportunidades, já que os preços estavam bastante atrativos. A recuperação, por exemplo, foi vista nas ações da Petrobras, que saíram de queda pela manhã para alta de 0,25% na ON e de 0,45% na PN no fechamento. Vale estava melhor e apenas ampliou a alta, com 1,08% na ON e 0,74% na PNA. Siderúrgicas seguiram a mesma trilha: Gerdau PN, +2,50%, Metalúrgica Gerdau PN, +3%, Usiminas PNA, +0,91. CSN ON, exceção, caiu 2,20%.
O que azedou o humor das Bolsas globais foi o desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos. O relatório indicou a criação de 88 mil vagas em março, número bem inferior ao total de 200 mil postos esperado. A taxa de desemprego, no entanto, veio melhor do que o previsto, ao recuar para 7,6% ante a estimada estabilidade em 7,7%. Trata-se do menor nível desde dezembro de 2008.
Os números azedaram os mercados internacionais e, embora os índices norte-americanos tenham fechado longe das mínimas, a percepção que cresceu no mercado é que o fraco relatório de emprego dos EUA suspende temporariamente as discussões sobre possíveis mudanças na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O Dow Jones finalizou em baixa de 0,28%, aos 14.565,25 pontos. O S&P recuou 0,43%, aos 1.553,28 pontos, e o Nasdaq terminou em queda de 0,65%, aos 3.203,86 pontos. As Bolsas europeias também caíram, na sua maioria, nesta sexta-feira.
No mercado interno, o grande destaque de baixa foi OGX. Com a credibilidade arranhada, a empresa de petróleo de Eike Batista dia a dia perde uma parte de seu valor. Na mínima do dia, as ações caíram 17,17%, a R$ 1,64, mas fecharam um pouco melhores: -13,64%, a R$ 1,71.
São Paulo - A Bovespa acompanhou o sinal negativo das Bolsas internacionais apenas na primeira metade do pregão. À tarde, diante de preços considerados atrativos pelos investidores, o Ibovespa engatou uma recuperação e renovou as máximas até o fim do pregão desta sexta-feira. OGX, em queda livre, conteve um desempenho mais expressivo da Bolsa.
O Ibovespa terminou em alta de 0,74%, aos 55.050,60 pontos. Na mínima, registrou 53.794 pontos (-1,56%) e, na máxima, 55.227 pontos (+1,06%). No mês, que coincide com a semana, acumula perda de 2,31% e, no ano, de 9,68%. O giro financeiro totalizou R$ 7,669 bilhões. Os dados são preliminares.
Para profissionais, o mercado teve um repique, com compra de oportunidades, já que os preços estavam bastante atrativos. A recuperação, por exemplo, foi vista nas ações da Petrobras, que saíram de queda pela manhã para alta de 0,25% na ON e de 0,45% na PN no fechamento. Vale estava melhor e apenas ampliou a alta, com 1,08% na ON e 0,74% na PNA. Siderúrgicas seguiram a mesma trilha: Gerdau PN, +2,50%, Metalúrgica Gerdau PN, +3%, Usiminas PNA, +0,91. CSN ON, exceção, caiu 2,20%.
O que azedou o humor das Bolsas globais foi o desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos. O relatório indicou a criação de 88 mil vagas em março, número bem inferior ao total de 200 mil postos esperado. A taxa de desemprego, no entanto, veio melhor do que o previsto, ao recuar para 7,6% ante a estimada estabilidade em 7,7%. Trata-se do menor nível desde dezembro de 2008.
Os números azedaram os mercados internacionais e, embora os índices norte-americanos tenham fechado longe das mínimas, a percepção que cresceu no mercado é que o fraco relatório de emprego dos EUA suspende temporariamente as discussões sobre possíveis mudanças na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O Dow Jones finalizou em baixa de 0,28%, aos 14.565,25 pontos. O S&P recuou 0,43%, aos 1.553,28 pontos, e o Nasdaq terminou em queda de 0,65%, aos 3.203,86 pontos. As Bolsas europeias também caíram, na sua maioria, nesta sexta-feira.
No mercado interno, o grande destaque de baixa foi OGX. Com a credibilidade arranhada, a empresa de petróleo de Eike Batista dia a dia perde uma parte de seu valor. Na mínima do dia, as ações caíram 17,17%, a R$ 1,64, mas fecharam um pouco melhores: -13,64%, a R$ 1,71.