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Bovespa reduz queda no dia, mas cai 11,65% no mês

Na máxima, o Ibovespa atingiu 55.052 pontos. Com a queda desta quarta-feira a Bolsa passou a cair 11,65% no mês e -3,76% no ano

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 17h50.

São Paulo - A aversão ao risco generalizada levou a Bovespa , mais uma vez, para o campo negativo. No pior momento do dia, o índice atingiu 53.028 pontos, com queda de 3,65%. No meio da tarde, a Bolsa desacelerou as perdas, acompanhando a melhora das bolsas em Nova York. Com isso, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira com declínio de 0,76%, aos 54.619,48 pontos. Dos 16 pregões deste mês, a Bolsa encerrou no vermelho em 12 deles.

Pela manhã, as dúvidas eram sobre se a cúpula dos líderes da União Europeia irá resultar em alguma medida efetiva para evitar a saída da Grécia da zona do euro. O encontro ainda não terminou e nada de novo foi divulgado. Os profissionais consultados ao longo do dia não souberam explicar os motivos que levaram a essa pequena melhora. Alguns operadores se atreveram a dizer que os papéis caíram muito e que surgiram "boas" oportunidades de compra.

O gestor de investimento Paulo Amantéa, da corretora Picchioni, não acredita que sairá algo de efetivo da cúpula. "Acho que é mais uma reunião social. Não acredito em nenhum comunicado conjunto", disse, salientando ainda que até a eleição da Grécia, em 17 de junho, muitos problemas virão. "Até a eleição grega ainda vejo muito problema pela frente. A própria Merkel (chanceler da Alemanha, Angela Merkel) já disse que não irá alterar nada até as eleições", lembrou.


Diante da falta de horizonte, Amantéa não descartou a Bolsa abaixo dos 50 mil pontos. "Não tem apelo nenhum para comprar Bolsa. Você não sabe o que vai exergar lá na frente. A Bolsa não parou nos 56 mil pontos, acho que agora é queda livre até 48 ou 49 mil pontos. Isso só não deve acontecer caso o quadro se altere completamente", afirmou.

Na máxima, o Ibovespa atingiu 55.052 pontos (0,02%). Com a queda desta quarta-feira a Bolsa passou a cair 11,65% no mês e -3,76% no ano. O giro financeiro ficou em R$ 8,559 bilhões. Os dados são preliminares.

Vale e Petrobras fecharam em direções distintas. A petroleira acompanhou a performance do petróleo no mercado internacional e caiu. O papel ON perdeu 2,48% e o PNA, -2,44%. O contrato da commodity com vencimento em julho registrou recuo de 2,12%, a US$ 89,90 o barril.

Já as ações da Vale subiram 0,80% a ON e 1,02% a PNA. Para um operador, a alta recente do dólar pode estar ajudando a performance dos papéis, já que a mineradora é uma grande exportadora e tem boa parte da sua receita em dólares.

Em Nova York, o índice Dow Jones registrou leve queda de 0,05%, o S&P 500 subiu 0,17% e o Nasdaq, +0,39%.

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São Paulo - A aversão ao risco generalizada levou a Bovespa , mais uma vez, para o campo negativo. No pior momento do dia, o índice atingiu 53.028 pontos, com queda de 3,65%. No meio da tarde, a Bolsa desacelerou as perdas, acompanhando a melhora das bolsas em Nova York. Com isso, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira com declínio de 0,76%, aos 54.619,48 pontos. Dos 16 pregões deste mês, a Bolsa encerrou no vermelho em 12 deles.

Pela manhã, as dúvidas eram sobre se a cúpula dos líderes da União Europeia irá resultar em alguma medida efetiva para evitar a saída da Grécia da zona do euro. O encontro ainda não terminou e nada de novo foi divulgado. Os profissionais consultados ao longo do dia não souberam explicar os motivos que levaram a essa pequena melhora. Alguns operadores se atreveram a dizer que os papéis caíram muito e que surgiram "boas" oportunidades de compra.

O gestor de investimento Paulo Amantéa, da corretora Picchioni, não acredita que sairá algo de efetivo da cúpula. "Acho que é mais uma reunião social. Não acredito em nenhum comunicado conjunto", disse, salientando ainda que até a eleição da Grécia, em 17 de junho, muitos problemas virão. "Até a eleição grega ainda vejo muito problema pela frente. A própria Merkel (chanceler da Alemanha, Angela Merkel) já disse que não irá alterar nada até as eleições", lembrou.


Diante da falta de horizonte, Amantéa não descartou a Bolsa abaixo dos 50 mil pontos. "Não tem apelo nenhum para comprar Bolsa. Você não sabe o que vai exergar lá na frente. A Bolsa não parou nos 56 mil pontos, acho que agora é queda livre até 48 ou 49 mil pontos. Isso só não deve acontecer caso o quadro se altere completamente", afirmou.

Na máxima, o Ibovespa atingiu 55.052 pontos (0,02%). Com a queda desta quarta-feira a Bolsa passou a cair 11,65% no mês e -3,76% no ano. O giro financeiro ficou em R$ 8,559 bilhões. Os dados são preliminares.

Vale e Petrobras fecharam em direções distintas. A petroleira acompanhou a performance do petróleo no mercado internacional e caiu. O papel ON perdeu 2,48% e o PNA, -2,44%. O contrato da commodity com vencimento em julho registrou recuo de 2,12%, a US$ 89,90 o barril.

Já as ações da Vale subiram 0,80% a ON e 1,02% a PNA. Para um operador, a alta recente do dólar pode estar ajudando a performance dos papéis, já que a mineradora é uma grande exportadora e tem boa parte da sua receita em dólares.

Em Nova York, o índice Dow Jones registrou leve queda de 0,05%, o S&P 500 subiu 0,17% e o Nasdaq, +0,39%.

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