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Bovespa reduz perda com desempenho de Vale e OGX

Vale e OGZ tiveram desempenho favorável. Petrobras também teve recuperação, mas ainda fechou no vermelho.


	Bovespa: o Índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia com variação negativa de 0,79%, aos 54.962,65 pontos.
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: o Índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia com variação negativa de 0,79%, aos 54.962,65 pontos. (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 18h37.

São Paulo - A BM&FBovespa trabalhou em queda mais forte na manhã desta sexta-feira, acompanhando as perdas do mercado externo, mas melhorou à tarde, com o desempenho favorável de Vale e OGX. Petrobras também teve recuperação, mas ainda fechou no vermelho. O vencimento de opções sobre ações na segunda-feira (15) adicionou volatilidade ao pregão, que acompanhou os prejuízos registrados no mercado externo.

O Índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia com variação negativa de 0,79%, aos 54.962,65 pontos. Na mínima, registrou 54.458 pontos (-1,70%) e, na máxima, 55.531 pontos (+0,23%). O resultado desta sexta-feira imputou perdas à BM&FBovespa na semana, de 0,16%. A última vez que a Bolsa subiu na semana foi em 8 de março. No mês e no ano, a Bolsa de Valores acumula perdas de, respectivamente, 2,47% e 9,83%. O giro financeiro totalizou R$ 7,396 bilhões.

As ações da Vale foram o diferencial da tarde desta sexta-feira, depois que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, embora ainda não exista uma decisão sobre a participação especial no setor de mineração, a tendência é não haver esta cobrança. De acordo com Lobão, o novo Código de Minas deve ser anunciado no período entre 15 e 30 dias.

A informação fez a mineradora, que estava em baixa, subir até 5%. O ímpeto de alta, no entanto, foi contido e o desempenho dos papéis foi um pouco mais fraco. As ações ON subiram 1,29% e as PNA, 1,64%. Mais cedo, no entanto, os papéis da OGX já tinham aliviado o sinal negativo da Bolsa brasileira, diante da expectativa de que a empresa divulgaria nesta sexta-feira o relatório de produção de março com números melhores do que os que o mercado trabalha. O papel chegou a bater em 10,3% de elevação, mas fechou com variação menor, de +6,16%, a R$ 1,55.

Ainda no setor, Petrobras terminou com retração de 1,20% na ação ON e de 0,17% na PN. No geral, o mercado acompanhou o sinal negativo das bolsas internacionais. Em Wall Street, o Índice Dow Jones fechou estável, aos 14.865,06 pontos, o S&P 500 teve baixa de 0,28%, aos 1.588,85 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,16%, aos 3.294,95 pontos. Destaque para as vendas no comércio varejista dos Estados Unidos, que, em março, recuaram 0,4%, ante previsão de -0,1%. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) também caiu mais que o previsto em março, em -0,6% ante estimativa de -0,4%.

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