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Bovespa recua dividida entre Fed e Petrobras

Por Olívia Bulla São Paulo - Nem mesmo o salto nas obras de imóveis residenciais e nas permissões para novas construções nos Estados Unidos foi capaz de puxar a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), para que ela acompanhe o comportamento positivo dos mercados no exterior. Hoje, no entanto, os investidores ainda acompanham o […]

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2010 às 07h24.

Por Olívia Bulla

São Paulo - Nem mesmo o salto nas obras de imóveis residenciais e nas permissões para novas construções nos Estados Unidos foi capaz de puxar a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), para que ela acompanhe o comportamento positivo dos mercados no exterior. Hoje, no entanto, os investidores ainda acompanham o resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). No Brasil, a oferta pública de ações da Petrobras influencia os negócios. Às 10h20 (horário de Brasília), após abrir próxima da estabilidade, o índice Bovespa (Ibovespa) recuava 0,18%, aos 68.036 pontos.

Esta manhã, o governo dos EUA informou que o número de obras de imóveis residenciais iniciadas no país em agosto aumentou 10,5%, contrariando a previsão de baixa de 0,2%. As permissões para novas construções cresceram acima do esperado, com alta de 1,8% no mês passado, ante expectativa de 0,2%. Em reação aos números, os índices futuros de ações em Nova York passaram a subir.

Mas a expectativa dos mercados é com o encontro de política monetária do banco central norte-americano. Ainda que, ao fim da reunião, não seja anunciada nenhuma mudança na taxa básica de juros do país, os agentes estão atentos a novas medidas para estimular a atividade econômica. No Brasil, a terça-feira marca a véspera do término do prazo para os pedidos de reserva de ações da Petrobras. Especialistas não descartam mais volatilidade em cima dos papéis.

O fato de a empresa ter ampliado o lote adicional de ações, na semana passada, após o período de preferência dos atuais acionistas, alimentou o apetite dos demais investidores, que seguem lançando ordens para reservar as ações no âmbito da capitalização da companhia. Segundo fontes, a maior quantidade de papéis oferecida ao mercado mostrou que a demanda na etapa prioritária foi boa e, agora, é grande a procura pelos investidores institucionais e do varejo. Para os especialistas, dependendo da quantidade de papéis pretendida, os investidores poderão ter que reservar um lote maior para não levar menos no rateio. Na próxima quinta-feira será definido o preço por ação para a operação.

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