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Bovespa perde fôlego à tarde, vira e cai 0,40%

O setor financeiro foi destaque de baixa, em meio às preocupações com os desdobramentos da situação italiana

IBrX-100 conta com uma valorização média de 1,5%, contra 2% do Ibovespa (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 17h40.

São Paulo - A Bovespa quase se rendeu à melhora externa, porque a euforia ficou contida ao período matutino: à tarde, o índice à vista foi perdendo o fôlego e não só não conseguiu sustentar os 58 mil pontos readquiridos logo no início dos negócios, como acabou virando para baixo na hora final. O setor financeiro foi destaque de baixa, em meio às preocupações com os desdobramentos da situação italiana.

O Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,40%, aos 57.321,81 pontos, menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Na mínima, registrou 57.294 pontos (-0,44%) e, na máxima, os 58.314 pontos (+1,33%). No mês, acumula perda de 1,74% e, no ano, de 17,29%.

Embora a Grécia tenha escolhido seu novo primeiro-ministro (Lucas Papademos) e a Itália tenha conseguido atrair boa demanda a seu leilão de títulos hoje, e pago menos do que 7% de yield, a situação na Europa ainda é bastante delicada, o que justifica a volatilidade das ações. A expectativa é de que medidas de austeridade sejam aprovadas até sábado na Itália e que Silvio Berlusconi renuncie até domingo. De todo modo, passado esse imbróglio, os novos dirigentes têm de se debruçar sobre soluções que tirem os países do olho do furacão e, no caso da Itália, que impeçam a crise de se espalhar para o restante do bloco.

As bolsas europeias não tiveram um fechamento uniforme, mas a Bolsa italiana subiu (0,97%, aos 15.218,34 pontos). Nos Estados Unidos, as bolsas avançaram também sustentadas por bons indicadores. Às 18h16, o Dow Jones subia 0,83%, o S&P avançava 0,70%, e o Nasdaq operava estável. Foi registrada queda nos pedidos de auxílio-desemprego (a previsão era de alta) e redução inesperada no déficit comercial.

Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro subiu 2,13%, a US$ 97,78 o barril. No Brasil, Vale ON, -0,60%, Vale PNA, -0,43%, Petrobras ON, +1,08%, e Petrobras PN, +0,23%. No setor financeiro, Bradesco PN, -1,89%, Itaú Unibanco PN, -1,04%, BB ON, -1,09%, e Santander unit, -0,95%.

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São Paulo - A Bovespa quase se rendeu à melhora externa, porque a euforia ficou contida ao período matutino: à tarde, o índice à vista foi perdendo o fôlego e não só não conseguiu sustentar os 58 mil pontos readquiridos logo no início dos negócios, como acabou virando para baixo na hora final. O setor financeiro foi destaque de baixa, em meio às preocupações com os desdobramentos da situação italiana.

O Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,40%, aos 57.321,81 pontos, menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Na mínima, registrou 57.294 pontos (-0,44%) e, na máxima, os 58.314 pontos (+1,33%). No mês, acumula perda de 1,74% e, no ano, de 17,29%.

Embora a Grécia tenha escolhido seu novo primeiro-ministro (Lucas Papademos) e a Itália tenha conseguido atrair boa demanda a seu leilão de títulos hoje, e pago menos do que 7% de yield, a situação na Europa ainda é bastante delicada, o que justifica a volatilidade das ações. A expectativa é de que medidas de austeridade sejam aprovadas até sábado na Itália e que Silvio Berlusconi renuncie até domingo. De todo modo, passado esse imbróglio, os novos dirigentes têm de se debruçar sobre soluções que tirem os países do olho do furacão e, no caso da Itália, que impeçam a crise de se espalhar para o restante do bloco.

As bolsas europeias não tiveram um fechamento uniforme, mas a Bolsa italiana subiu (0,97%, aos 15.218,34 pontos). Nos Estados Unidos, as bolsas avançaram também sustentadas por bons indicadores. Às 18h16, o Dow Jones subia 0,83%, o S&P avançava 0,70%, e o Nasdaq operava estável. Foi registrada queda nos pedidos de auxílio-desemprego (a previsão era de alta) e redução inesperada no déficit comercial.

Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro subiu 2,13%, a US$ 97,78 o barril. No Brasil, Vale ON, -0,60%, Vale PNA, -0,43%, Petrobras ON, +1,08%, e Petrobras PN, +0,23%. No setor financeiro, Bradesco PN, -1,89%, Itaú Unibanco PN, -1,04%, BB ON, -1,09%, e Santander unit, -0,95%.

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