Mercados

Bovespa tem sessão volátil com noticiário corporativo

A safra de balanços trouxe um conjunto misto de resultados para a última sessão do mês e, combinada com anúncios de revisão de estimativas e provisões


	Embraer: às 12:05, o Ibovespa subia 0,16 por cento, a 56.756,47 pontos
 (Balint Porneczi/Bloomberg)

Embraer: às 12:05, o Ibovespa subia 0,16 por cento, a 56.756,47 pontos (Balint Porneczi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2016 às 12h17.

São Paulo - O principal índice da Bovespa tinha uma sessão volátil nesta sexta-feira, tendo o noticiário corporativo doméstico no centro das atenções, com destaque para o anúncio da Petrobras de venda de fatia no pré-sal.

A safra de balanços trouxe um conjunto misto de resultados para a última sessão do mês e, combinada com anúncios de revisão de estimativas e provisões, colocava Embraer e Ambev na ponta negativa, enquanto Raia Drogasil figurava entre as maiores altas.

Às 12:05, o Ibovespa subia 0,16 por cento, a 56.756,47 pontos. O volume financeiro somava 2,36 bilhões de reais.

Destaques 

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,6 por cento e as ordinárias avançando 3,45 por cento, após anunciar a venda de participação no bloco exploratório BM-S-8 do pré-sal para a Statoil Brasil Óleo e Gás, por um preço base de 2,5 bilhões de dólares.

- EMBRAER desabava 14,5 por cento, após resultado trimestral fraco, corte na projeção sobre entregas de aeronaves e provisão ligada a investigações nos EUA. Também pesavam o corte na recomendação dos seus ADRs para "neutra" pelo BTG Pactual e a queda do dólar ante o real.

- VALE mostrava as ordinárias em baixa de 3,5 por cento e as preferenciais caindo 1,6 por cento, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI>.

- FIBRIA recuava XX por cento, capitaneando as perdas no setor de papel e celulose, conforme o dólar acelerava as perdas frente ao real.

- AMBEV caía 3,2 por cento e também pesava no Ibovespa dada sua participação relevante, após queda no lucro do segundo trimestre e corte na previsão de receita no Brasil.

- BRF subia 4,4 por cento, após resultado do segundo trimestre considerado fraco, mas já esperado por analistas. A companhia de alimentos disse que poderá fazer novos aumentos de preços na segunda metade deste ano, para recuperar rentabilidade no Brasil e que está vendo que o pior do ciclo negativo de frango e de grãos já passou.

- RAIA DROGASIL valorizava-se 3,5 por cento, apoiada na repercussão positiva do balanço do segundo trimestre, bem como melhora na previsão de abertura de lojas.

- NATURA tinha alta de 3,4 por cento, ainda na esteira do resultado do segundo trimestre, com sinais de melhora das vendas no Brasil, bem como melhora na recomendação das ações pelo Credit Suisse para "neutra".

Texto atualizado às 12h17

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentos processadosAmbevB3BalançosBebidasbolsas-de-valoresBRFCapitalização da PetrobrasCarnes e derivadosCombustíveisComércioEmbraerEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasEmpresas brasileirasEmpresas estataisempresas-de-tecnologiaEstatais brasileirasFibriaIndústriaIndústria do petróleoindustria-de-cosmeticosMadeiraMineraçãoNaturaPapel e CelulosePetrobrasPetróleoRD – Raia DrogasilSadiaSetor de transporteSiderúrgicasVale

Mais de Mercados

Shutdown evitado nos EUA, pronunciamento de Lula e Focus: o que move o mercado

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade