Bovespa mostra fraqueza na abertura do pregão
A bolsa abriu o pregão desta quarta-feira se arrastando em meio ao desconforto dos investidores com a Petrobras
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - A Bovespa abriu o pregão desta quarta-feira se arrastando em meio ao desconforto dos investidores com Petrobras e a aposta na queda do índice futuro por parte dos investidores estrangeiros.
A proximidade da briga entre "comprados" e "vendidos" e a sensação incômoda no mercado acionário doméstico com a "mão pesada" do governo dificulta qualquer tentativa de recuperação dos negócios locais. A melhora, portanto, fica condicionada ao ambiente externo que, por enquanto, não mostra vigor. Às 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,02%, aos 59.458 pontos.
Apesar de parte dos analistas ver como "exagero" a queda de mais de 8% nas ações ordinárias (ON) da estatal petrolífera na terça-feira a sensação no mercado financeiro é de descontentamento com a empresa, que vem sendo usada como um instrumento de políticas fiscal e monetária do governo brasileiro.
Esse desconforto dos investidores com a situação financeira da Petrobras e as dificuldades que a companhia terá de enfrentar em 2013 não parecem comover o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Mesmo admitindo que a política do governo em relação aos combustíveis deve mudar, o ministro salientou que não parece ser um momento oportuno falar de um novo aumento para a gasolina, diante do reajuste recente.
Para Mantega, a gasolina subiu "bastante" nos últimos cinco anos para a estatal petrolífera e a tendência é acompanhar mais a evolução dos preços do petróleo no mercado internacional.
Na opinião de profissionais, a ingerência política não é exclusividade na Petrobras. Outros setores, como de mineração e financeiro, também vêm refletindo no desempenho dos negócios e, de quebra, das ações, esse incômodo.
Essa penalização nas ações mais líquidas também pode estar, em parte, envolvida com a proximidade do vencimento de índice Bovespa futuro, na quarta-feira da semana que vem, na volta do pregão doméstico após o recesso de carnaval.
Por isso, afirma um operador da mesa de renda variável, "a Bolsa não anda, simplesmente". A única forma do mercado acionário doméstico evoluir é por inércia, acrescenta, sob efeito de um movimento positivo vindo do exterior. "Para cair também é complicado, pois a briga deve estar concentrada em redor dos 60 mil pontos", acrescenta o profissional, que falou sob a condição de não ser identificado.
Em dia de agenda econômica fraca, às 9h50, o futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,07%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,27%, mas Frankfurt recuava 0,25%.
São Paulo - A Bovespa abriu o pregão desta quarta-feira se arrastando em meio ao desconforto dos investidores com Petrobras e a aposta na queda do índice futuro por parte dos investidores estrangeiros.
A proximidade da briga entre "comprados" e "vendidos" e a sensação incômoda no mercado acionário doméstico com a "mão pesada" do governo dificulta qualquer tentativa de recuperação dos negócios locais. A melhora, portanto, fica condicionada ao ambiente externo que, por enquanto, não mostra vigor. Às 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,02%, aos 59.458 pontos.
Apesar de parte dos analistas ver como "exagero" a queda de mais de 8% nas ações ordinárias (ON) da estatal petrolífera na terça-feira a sensação no mercado financeiro é de descontentamento com a empresa, que vem sendo usada como um instrumento de políticas fiscal e monetária do governo brasileiro.
Esse desconforto dos investidores com a situação financeira da Petrobras e as dificuldades que a companhia terá de enfrentar em 2013 não parecem comover o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Mesmo admitindo que a política do governo em relação aos combustíveis deve mudar, o ministro salientou que não parece ser um momento oportuno falar de um novo aumento para a gasolina, diante do reajuste recente.
Para Mantega, a gasolina subiu "bastante" nos últimos cinco anos para a estatal petrolífera e a tendência é acompanhar mais a evolução dos preços do petróleo no mercado internacional.
Na opinião de profissionais, a ingerência política não é exclusividade na Petrobras. Outros setores, como de mineração e financeiro, também vêm refletindo no desempenho dos negócios e, de quebra, das ações, esse incômodo.
Essa penalização nas ações mais líquidas também pode estar, em parte, envolvida com a proximidade do vencimento de índice Bovespa futuro, na quarta-feira da semana que vem, na volta do pregão doméstico após o recesso de carnaval.
Por isso, afirma um operador da mesa de renda variável, "a Bolsa não anda, simplesmente". A única forma do mercado acionário doméstico evoluir é por inércia, acrescenta, sob efeito de um movimento positivo vindo do exterior. "Para cair também é complicado, pois a briga deve estar concentrada em redor dos 60 mil pontos", acrescenta o profissional, que falou sob a condição de não ser identificado.
Em dia de agenda econômica fraca, às 9h50, o futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,07%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,27%, mas Frankfurt recuava 0,25%.