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Bovespa fecha em queda com bancos e Vale; Petrobras recua

O Ibovespa fechou em queda pressionado pela queda dos papéis de bancos e da Vale, além da repercussão do balanço da Petrobras

Bovespa: o Ibovespa caiu 1,82%, a 56.204 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 17h40.

são Paulo - O principal índice da Bovespa fechou a segunda-feira em queda, pressionado particularmente pela queda dos papéis de bancos e da mineradora Vale , em sessão também marcada pelo vencimento de opções e repercussão ao balanço da Petrobras.

O Ibovespa caiu 1,82 por cento, a 56.204 pontos, revertendo a abertura positiva, quando avançou 0,6 por cento.

O volume financeiro somou 10,7 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções, que totalizou 2,9 bilhões de reais.

A repercussão positiva aos números da Petrobras amparou o viés benigno no começo do pregão, assim como o quadro sem definição no exterior, mas a queda no preço minério de ferro e notícia sobre possível aumento de tributo em bancos prevaleceram nos negócios.

A deterioração acentuou-se com o encerramento do exercício de opções de ações, no início da tarde, que teve entre as suas séries mais líquidas justamente opções de compras de preferenciais da Petrobras. As ações da estatal passaram para o vermelho na segunda metade dos negócios.

DESTAQUES

ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO fecharam em queda de 2,66 e de 2,45 por cento, respectivamente, após o jornal Valor Econômico noticiar que está "praticamente decidida" a elevação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 15 para 17 por cento. A unit do SANTANDER BRASIL recuou 2,88 por cento.

VALE terminou com as ordinárias em baixa de quase 5 por cento, enquanto as preferenciais recuaram 4,55 por cento, com o preço do minério de ferro do mercado à vista da China caindo mais de 3 por cento e fechando abaixo 60 dólares a tonelada.

PETROBRAS fechou com recuo de 1,99 por cento para as preferenciais e queda de 2,72 por cento para as ordinárias, após subirem cerca de 4 por cento na abertura, ainda em resposta à avaliação positiva dos números da estatal do primeiro trimestre. Cautela ante o quadro desafiador à frente, o corte na recomendação do ADR (recibo de ação negociado em Nova York) pelo Goldman Sachs e a queda dos preços do petróleo no exterior ajudaram no ajuste.

ELETROBRAS também reverteu ganhos e fechou em baixa, após a companhia divulgar lucro de 1,113 bilhão de reais no primeiro trimestre, ante resultado positivo de 1,041 bilhão de reais um ano antes.

CEMIG foi outra que não sustentou os ganhos do início do pregão e fechou com queda de 3,07 por cento, mesmo após o grupo mineiro de energia informar que encerrou o primeiro trimestre com alta de 18,8 por cento no lucro, para 1,485 bilhão de reais.

PETRORIO (ex-HRT), que não está no Ibovespa, chegou a disparar mais de 10 por cento e terminou em alta de 4,12 por cento, após a companhia confirmar venda de fatia detida em blocos na Bacia do Solimões para a sócia russa Rosneft , por 55 milhões de dólares. A informação que foi antecipada pela Reuters no domingo.

*Texto atualizado às 17h39

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O Ibovespa caiu 1,82 por cento, a 56.204 pontos, revertendo a abertura positiva, quando avançou 0,6 por cento.

O volume financeiro somou 10,7 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções, que totalizou 2,9 bilhões de reais.

A repercussão positiva aos números da Petrobras amparou o viés benigno no começo do pregão, assim como o quadro sem definição no exterior, mas a queda no preço minério de ferro e notícia sobre possível aumento de tributo em bancos prevaleceram nos negócios.

A deterioração acentuou-se com o encerramento do exercício de opções de ações, no início da tarde, que teve entre as suas séries mais líquidas justamente opções de compras de preferenciais da Petrobras. As ações da estatal passaram para o vermelho na segunda metade dos negócios.

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ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO fecharam em queda de 2,66 e de 2,45 por cento, respectivamente, após o jornal Valor Econômico noticiar que está "praticamente decidida" a elevação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 15 para 17 por cento. A unit do SANTANDER BRASIL recuou 2,88 por cento.

VALE terminou com as ordinárias em baixa de quase 5 por cento, enquanto as preferenciais recuaram 4,55 por cento, com o preço do minério de ferro do mercado à vista da China caindo mais de 3 por cento e fechando abaixo 60 dólares a tonelada.

PETROBRAS fechou com recuo de 1,99 por cento para as preferenciais e queda de 2,72 por cento para as ordinárias, após subirem cerca de 4 por cento na abertura, ainda em resposta à avaliação positiva dos números da estatal do primeiro trimestre. Cautela ante o quadro desafiador à frente, o corte na recomendação do ADR (recibo de ação negociado em Nova York) pelo Goldman Sachs e a queda dos preços do petróleo no exterior ajudaram no ajuste.

ELETROBRAS também reverteu ganhos e fechou em baixa, após a companhia divulgar lucro de 1,113 bilhão de reais no primeiro trimestre, ante resultado positivo de 1,041 bilhão de reais um ano antes.

CEMIG foi outra que não sustentou os ganhos do início do pregão e fechou com queda de 3,07 por cento, mesmo após o grupo mineiro de energia informar que encerrou o primeiro trimestre com alta de 18,8 por cento no lucro, para 1,485 bilhão de reais.

PETRORIO (ex-HRT), que não está no Ibovespa, chegou a disparar mais de 10 por cento e terminou em alta de 4,12 por cento, após a companhia confirmar venda de fatia detida em blocos na Bacia do Solimões para a sócia russa Rosneft , por 55 milhões de dólares. A informação que foi antecipada pela Reuters no domingo.

*Texto atualizado às 17h39

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