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Bovespa fecha em alta guiada por Vale e Petrobras

A Bovespa fechou em alta, contagiada pelo quadro externo favorável, com a forte alta das ações da Vale e Petrobras guiando os ganhos locais


	Bovespa: Ibovespa subiu 1,25 por cento, a 44.014 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: Ibovespa subiu 1,25 por cento, a 44.014 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 19h04.

São Paulo - A Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira, contagiada pelo quadro externo favorável, com a forte alta das ações da Vale e Petrobras guiando os ganhos locais.

A sessão foi marcada por reduzida liquidez, com muitos agentes preferindo não se expor ou assumir posições comedidas no último pregão antes do Natal. Não haverá negociação na bolsa paulistas nos próximos dois dias.

O Ibovespa subiu 1,25 por cento, a 44.014 pontos. O giro financeiro somou apenas 3,9 bilhões de reais, bastante inferior à média diária do mês de 7,36 bilhões de reais.

Na semana com apenas três pregões, o índice de referência acumulou variação positiva de 0,23 por cento.

De acordo com profissionais do mercado de renda variável, a sessão foi sem relevância para definição de tendência, em razão do volume bem abaixo da média.

A alta nas bolsas na Europa e nos Estados Unidos determinou o tom positivo, mas dados da arrecadação federal divulgados à tarde afastaram um pouco o Ibovespa das máximas.

O governo federal arrecadou 95,461 bilhões de reais em impostos e contribuições em novembro, pior desempenho para o mês em sete anos e queda anual real de 17,29 por cento.

Mais cedo, o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central havia mostrado nova piora nas expectativas da autoridade monetária para a inflação em 2016.

DESTAQUES

=VALE fechou com as ações ordinárias em alta de 5,34 por cento e com as preferenciais de classe A com ganho de 4,68 por cento, seguindo suas pares no exterior com sinais de mais estímulos econômicos na China, em sessão de estabilidade do preço do minério de ferro à vista na China.

=PETROBRAS encerrou com as ações ordinárias subindo 3,98 por cento e as preferenciais com ganho de 2,06 por cento, acompanhando o expressivo avanço dos preços do petróleo.

=SABESP disparou 7,04 por cento, após anunciar novas regras que tornam mais difícil aos consumidores que economizam água a obtenção de descontos em suas contas. Ao mesmo tempo, a empresa manteve inalteradas as regras de aplicação de sobretaxa aqueles que aumentam o consumo.

=CSN saltou 7,71 por cento, em meio a notícias de que a eventual paralisação de alto-forno da empresa em Volta Redonda (RJ) pode gerar a demissão de 3 mil trabalhadores diretos e indiretos da usina. Papéis do setor siderúrgico também seguem amparados na chance de alta do imposto de importação de aço.

=RUMO ALL subiu 1,32 por cento, após acionistas da empresa de logística ferroviária aprovarem aumento de capital privado da companhia, no valor de até 650 milhões de reais, mediante emissão de até 107,4 milhões de ações.

=OI fechou em queda de 8,13 por cento, após forte alta nos últimos pregões, com o ganho acumulado em dezembro totalizando quase 20 por cento até a véspera, em meio a expectativas de consolidação no setor de telecomunicações. Na máxima mais cedo nesta quarta-feira, o papel chegou a subir 14,83 por cento.

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO fecharam com queda de 0,38 e alta de 0,78 por cento, respectivamente, perdendo o fôlego após uma abertura mais positiva, enquanto permanecem as apreensões com o fragilizado quadro econômico doméstico.

=MINERVA, que não está no Ibovespa, subiu 3,93 por cento, em meio à aprovação de proposta de aumento de capital de até 1,55 bilhão de reais, parte de acordo de investimento com a britânica Salic UK, controlada do grupo saudita de mesmo nome. A companhia espera ver uma redução no nível de endividamento após a conclusão do acordo.

Texto atualizado às 18h33
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