Bovespa abre sem sinais de recuperação da sexta-feira
A recuperação ensaiada pela Bovespa na sexta-feira (05), dia em que tocou o nível mais baixo do ano durante a sessão, não deve se prolongar nesta segunda-feira
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 10h28.
São Paulo - A recuperação ensaiada pela Bovespa na sexta-feira (05), dia em que tocou o nível mais baixo do ano durante a sessão, não deve se prolongar nesta segunda-feira, na contramão do tímido sinal positivo exibido no exterior.
Ao mesmo tempo, o nível atual descontado de algumas ações tem atraído compradores, o que deixa a Bolsa brasileira em um ritmo letárgico. Às 10h02, o Ibovespa oscilava em alta de 0,02%, aos 55.060,46 pontos.
O operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, lembra que o comportamento da Bovespa está distorcido tanto pelo noticiário corporativo quanto pelo cenário macroeconômico. "A Bolsa sofre quando um só papel despenca e dispara com o ganho na ação de apenas uma empresa", comenta.
Ele se refere à influência do desempenho das blue chips na semana passada sobre os negócios locais, levando o Ibovespa do "vale ao cume". "Tudo isso à sombra do governo", completa referindo-se à incômoda sensação de intervenção do governo em diversos setores representativos da economia nacional. Assim, conclui Monteiro, por mais que algumas ações "chamem compras", a Bolsa segue "frágil".
Segundo análises gráficas, é fundamental que o Ibovespa se segure no atual nível dos 55 mil pontos, o qual vem rondando há cerca de duas semanas, e, principalmente, tente superar uma resistência em torno dos 56,5 mil pontos.
Do contrário, o índice à vista corre o risco de precipitar mais, rumo aos 52 mil pontos.
O exterior, por enquanto, pode inspirar uma tentativa de alta da Bolsa neste início de semana.
Por volta das 9h45, o futuro do S&P 500 subia 0,31%, com os investidores embalados pelo aumento de 0,8% da atividade industrial na região do meio-oeste norte-americano em fevereiro ante janeiro e na expectativa pelo início da safra de balanços nos Estados Unidos.
Após o fechamento do pregão em Wall Street, a gigante do setor de alumínio Alcoa inaugura a temporada, com os números trimestrais do início de 2013.
Já na Europa, Portugal reabriu a crise das dívidas na zona do euro, após o primeiro-ministro luso, Pedro Passos Coelho, anunciar uma nova rodada de medidas de austeridade a fim de evitar que Lisboa peça um segundo pacote de resgate financeiro à União Europeia (UE) em meio a uma decisão controversa do Tribunal Constitucional português.
A Bolsa portuguesa caía 0,90%, ainda às 9h45, enquanto os demais mercados da região exibiam ganhos moderados. A Bolsa de Frankfurt, por sua vez, subia 0,31%.
São Paulo - A recuperação ensaiada pela Bovespa na sexta-feira (05), dia em que tocou o nível mais baixo do ano durante a sessão, não deve se prolongar nesta segunda-feira, na contramão do tímido sinal positivo exibido no exterior.
Ao mesmo tempo, o nível atual descontado de algumas ações tem atraído compradores, o que deixa a Bolsa brasileira em um ritmo letárgico. Às 10h02, o Ibovespa oscilava em alta de 0,02%, aos 55.060,46 pontos.
O operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, lembra que o comportamento da Bovespa está distorcido tanto pelo noticiário corporativo quanto pelo cenário macroeconômico. "A Bolsa sofre quando um só papel despenca e dispara com o ganho na ação de apenas uma empresa", comenta.
Ele se refere à influência do desempenho das blue chips na semana passada sobre os negócios locais, levando o Ibovespa do "vale ao cume". "Tudo isso à sombra do governo", completa referindo-se à incômoda sensação de intervenção do governo em diversos setores representativos da economia nacional. Assim, conclui Monteiro, por mais que algumas ações "chamem compras", a Bolsa segue "frágil".
Segundo análises gráficas, é fundamental que o Ibovespa se segure no atual nível dos 55 mil pontos, o qual vem rondando há cerca de duas semanas, e, principalmente, tente superar uma resistência em torno dos 56,5 mil pontos.
Do contrário, o índice à vista corre o risco de precipitar mais, rumo aos 52 mil pontos.
O exterior, por enquanto, pode inspirar uma tentativa de alta da Bolsa neste início de semana.
Por volta das 9h45, o futuro do S&P 500 subia 0,31%, com os investidores embalados pelo aumento de 0,8% da atividade industrial na região do meio-oeste norte-americano em fevereiro ante janeiro e na expectativa pelo início da safra de balanços nos Estados Unidos.
Após o fechamento do pregão em Wall Street, a gigante do setor de alumínio Alcoa inaugura a temporada, com os números trimestrais do início de 2013.
Já na Europa, Portugal reabriu a crise das dívidas na zona do euro, após o primeiro-ministro luso, Pedro Passos Coelho, anunciar uma nova rodada de medidas de austeridade a fim de evitar que Lisboa peça um segundo pacote de resgate financeiro à União Europeia (UE) em meio a uma decisão controversa do Tribunal Constitucional português.
A Bolsa portuguesa caía 0,90%, ainda às 9h45, enquanto os demais mercados da região exibiam ganhos moderados. A Bolsa de Frankfurt, por sua vez, subia 0,31%.