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Bovespa abre perto da estabilidade de olho no exterior

Mercados internacionais começam o dia com certa tendência de baixa, com os investidores realizando lucros acumulados após o Federal Reserve anunciar injeção de liquidez

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 10h45.

São Paulo - Assim como na segunda-feira, os mercados internacionais começam o dia com certa tendência de baixa, com os investidores realizando lucros acumulados após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciar uma nova injeção de liquidez na economia (QE3) e em meio à crise na Espanha. A diferença é que nesta terça-feira a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) não enfrenta um vencimento de opções como o de segunda-feira, que trouxe volatilidade e fez o Ibovespa descolar do exterior pela manhã. O Ibovespa à vista começou o dia próximo da estabilidade, de olho no exterior.

Às 10h27, o Ibovespa subia 0,05%, aos 61.830 pontos. Em Nova York, o S&P futuro caía 0,06% e o Nasdaq futuro tinha baixa de 0,03%. A Bolsa de Londres recuava 0,64%, Paris tinha queda de 0,89% e Frankfurt cedia 0,72%.

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As praças europeias demonstram aversão ao risco desde cedo, com os investidores realizando lucros e a Espanha novamente na berlinda. A relutância do governo de Mariano Rajoy em concordar com um pacote de medidas de corte de gastos, para que a economia do país receba auxílio, fez o yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos do país superar 6% no mercado secundário. A vice-primeira-ministra, Soraya Saenz de Stanamaría, afirmou que a Espanha está conversando com os parceiros da União Europeia sobre as condições que podem ser atreladas a um plano de suporte financeiro para o país, mas o mercado enxerga lentidão no processo.

"Está tudo em queda lá fora, o petróleo continua caindo, os futuros (de ações) também. Hoje, como não teremos vencimento de opções para distorcer os negócios, a Bovespa deve ficar muito colada em Nova York", comentou um operador ouvido há pouco pela Agência Estado.

Na agenda do dia, os Estados Unidos informaram que o déficit em conta corrente do país no segundo trimestre foi de US$ 117,41 bilhões, ante uma previsão de US$ 125,0 bilhões. Ainda nesta terça-feira saem dados de fluxo líquido de capital para os EUA em julho, o índice de confiança das construtoras em setembro e os estoques de petróleo (API) na semana.

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