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Bovespa abre em queda no último pregão de abril

Casamento real britânico vai esvaziar a liquidez nos mercados internacionais, carregados com novos dados dos EUA. Vale e Petrobras chamam a atenção

Temporada de balanços tem mais uma rodada hoje, com os agentes digerindo os números trimestrais de Lojas Renner e Oi (Raul Júnior/VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 10h35.

São Paulo - No último pregão de abril, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, dando sequência às perdas de mais de 4% acumuladas neste mês. A principal notícia do dia é o casamento real britânico, que esvazia a liquidez nos mercados internacionais em meio a uma agenda carregada de dados nos Estados Unidos. Apesar disso, a recuperação da Bolsa de Xangai hoje, que encerrou uma sequência de cinco baixas consecutivas, pode engatar uma reação positiva dos negócios locais, após os duros golpes nos últimos dois dias. Às 10h08 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,32%, aos 65.460 pontos.

Enquanto William e Kate anunciavam o "sim" no altar principal da Abadia de Westminster, a Bolsa de Londres permanecia fechada, diminuindo o público na Europa para recepcionar o avanço da inflação ao consumidor na zona do euro, em abril, para o maior nível desde outubro de 2008. Enquanto a inflação sobe, a confiança do consumidor e das empresas seguiram em baixa, no mesmo período. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou estável em março na região.

Do outro lado do Atlântico, a inflação segue comportada nos Estados Unidos, embora em aceleração. O índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 1,8% em março deste ano ante um ano antes e o núcleo do indicador subiu 0,9%, na mesma base de comparação. Já a renda pessoal dos norte-americanos subiu 0,5% em março ante fevereiro, enquanto os gastos com consumo aumentaram 0,6%, ligeiramente acima das previsões.

Ainda hoje, nos EUA, às 10h45 (horário de Brasília), será divulgado o índice ISM de atividade industrial. Dez minutos depois, a Universidade de Michigan publica a leitura final do índice de sentimento do consumidor - ambos referentes a este mês.

Além dos EUA, o noticiário vindo da China deve movimentar a Bovespa hoje. A Bolsa de Xangai conseguiu reverter cinco sessões consecutivas de baixa para fechar em alta de 0,9% hoje, apesar de acumular queda de 3,3% na semana. Contudo, a estabilidade do índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC China, em 51,8 em abril, não arrefeceu especulações sobre novo aperto monetário no país asiático, já neste fim de semana, diante da proximidade do feriado por lá na segunda-feira.

No Brasil, a temporada de balanços tem mais uma rodada hoje, com os agentes digerindo os números trimestrais de Lojas Renner e Oi. Vale e Petrobras também chamam a atenção, após noticiar investimentos em energia e descobertas de óleo, respectivamente.

A terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa, divulgada nesta manhã, válida para maio a agosto de 2011, não trouxe novidades em relação ao portfólio atual. As 69 ações que constam atualmente no principal índice da Bolsa paulista foram mantidas, com pequenas variações porcentuais.

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São Paulo - No último pregão de abril, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, dando sequência às perdas de mais de 4% acumuladas neste mês. A principal notícia do dia é o casamento real britânico, que esvazia a liquidez nos mercados internacionais em meio a uma agenda carregada de dados nos Estados Unidos. Apesar disso, a recuperação da Bolsa de Xangai hoje, que encerrou uma sequência de cinco baixas consecutivas, pode engatar uma reação positiva dos negócios locais, após os duros golpes nos últimos dois dias. Às 10h08 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,32%, aos 65.460 pontos.

Enquanto William e Kate anunciavam o "sim" no altar principal da Abadia de Westminster, a Bolsa de Londres permanecia fechada, diminuindo o público na Europa para recepcionar o avanço da inflação ao consumidor na zona do euro, em abril, para o maior nível desde outubro de 2008. Enquanto a inflação sobe, a confiança do consumidor e das empresas seguiram em baixa, no mesmo período. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou estável em março na região.

Do outro lado do Atlântico, a inflação segue comportada nos Estados Unidos, embora em aceleração. O índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 1,8% em março deste ano ante um ano antes e o núcleo do indicador subiu 0,9%, na mesma base de comparação. Já a renda pessoal dos norte-americanos subiu 0,5% em março ante fevereiro, enquanto os gastos com consumo aumentaram 0,6%, ligeiramente acima das previsões.

Ainda hoje, nos EUA, às 10h45 (horário de Brasília), será divulgado o índice ISM de atividade industrial. Dez minutos depois, a Universidade de Michigan publica a leitura final do índice de sentimento do consumidor - ambos referentes a este mês.

Além dos EUA, o noticiário vindo da China deve movimentar a Bovespa hoje. A Bolsa de Xangai conseguiu reverter cinco sessões consecutivas de baixa para fechar em alta de 0,9% hoje, apesar de acumular queda de 3,3% na semana. Contudo, a estabilidade do índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC China, em 51,8 em abril, não arrefeceu especulações sobre novo aperto monetário no país asiático, já neste fim de semana, diante da proximidade do feriado por lá na segunda-feira.

No Brasil, a temporada de balanços tem mais uma rodada hoje, com os agentes digerindo os números trimestrais de Lojas Renner e Oi. Vale e Petrobras também chamam a atenção, após noticiar investimentos em energia e descobertas de óleo, respectivamente.

A terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa, divulgada nesta manhã, válida para maio a agosto de 2011, não trouxe novidades em relação ao portfólio atual. As 69 ações que constam atualmente no principal índice da Bolsa paulista foram mantidas, com pequenas variações porcentuais.

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