Mercados

Bovespa abre em queda, com pressão sobre os emergentes

Os bancos locais estão entre os piores desempenhos


	Bovespa: às 10h39, o Ibovespa marcava queda de 0,84%, aos 47.431 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 10h39, o Ibovespa marcava queda de 0,84%, aos 47.431 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 12h44.

São Paulo - A Bolsa de São Paulo seguiu o sinal emitido pelo índice futuro e abriu em queda, nesta quarta-feira, 29. Após a volatilidade inicial e de uma ligeira alta, o Ibovespa voltou a cair de maneira mais intensa.

Há pouco, os futuros de Nova York foram às mínimas, o que levou à nova rodada de desvalorização no pregão doméstico. Às 10h39, o Ibovespa marcava queda de 0,84%, aos 47.431 pontos (mínima). O futuro do S&P 500 caía 0,39% no mesmo horário.

Os bancos locais estão entre os piores desempenhos, na véspera da divulgação do balanço do Bradesco e após anúncio da fusão da operação chilena do Itaú Unibanco com o Corpbanca, do Chile. Petrobras e Vale também recuam.

O cenário de aversão ao risco global é determinante para o movimento das ações domésticas. Ontem, o banco central da Turquia elevou os juros, seguindo decisão semelhante já adotada pela autoridade monetária da Índia. A Malásia manteve a taxa básica estável, em decisão anunciada há pouco.

A grande expectativa, no entanto, recai sobre o Federal Reserve, que pode anunciar hoje mais uma redução no volume mensal de compra de ativos. Investidores especulam que o Fed pode repetir o corte de US$ 10 bilhões, para US$ 65 bilhões.

A volatilidade que antecede a decisão levou a uma crise de confiança sobre os países emergentes nas últimas semanas, o que têm penalizado os ativos nessas economias, especialmente o câmbio.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Dólar em queda e bolsa em alta: as primeiras reações no mercado após desistência de Biden

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Mais na Exame