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Bovespa abre em baixa pressionada por matérias-primas

Por Olívia Bulla São Paulo - A queda das commodities (matérias-primas) no exterior faz hoje a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrir em baixa. No entanto, a direção ao longo do dia dependerá dos indicadores econômicos dos Estados Unidos. Dependendo dos números, as perdas registradas pelos mercados internacionais desde cedo podem ser atenuadas […]

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2011 às 10h13.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A queda das commodities (matérias-primas) no exterior faz hoje a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrir em baixa. No entanto, a direção ao longo do dia dependerá dos indicadores econômicos dos Estados Unidos. Dependendo dos números, as perdas registradas pelos mercados internacionais desde cedo podem ser atenuadas ou reforçadas. Às 11h12 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) recuava 0,67%, para 69.844 pontos.

"Hoje deve ter uma briga boa, com a queda sinalizada pelo índice futuro (da Bolsa) atraindo a entrada de novos investidores que buscam fazer suas posições nesse início de ano", comenta o economista da Senso Corretora, Antônio César Amarante. Para ele, a divulgação de qualquer notícia mais favorável pode mudar o humor dos negócios e trazer uma nova dose de volatilidade, como observado ontem. "Os dados dos EUA podem mudar a 'cara' do mercado", acrescenta.

A agenda de indicadores econômicos norte-americanos traz como destaques a pesquisa da ADP sobre o número de postos de trabalho criados ou perdidos pelo setor privado em dezembro. O dado, que será anunciado nesta manhã, é visto como um termômetro para o divulgação do relatório do mercado de trabalho nos EUA (payroll), que sai na sexta-feira. Às 13 horas (horário de Brasília), o ISM anuncia o índice de atividade não industrial (serviços) no mês passado. Por fim, às 13h30, será publicado o relatório oficial sobre os estoques de petróleo bruto e derivados nos EUA na semana passada.

Por enquanto, os mercados no exterior caem junto com os preços das commodities. Os investidores ainda digerem a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), divulgada ontem. O documento deixou dúvidas sobre se os dados recentes da economia norte-americana revelam uma dinâmica sustentável da atividade.

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