Bovespa abre em alta, mas direção é incerta
O viés de alta no exterior pode recompor as perdas, apaziguando a performance doméstica desde a última sexta-feira e oferecendo sobrevida aos negócios em dezembro
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 10h28.
São Paulo - A proximidade do fim de semana e do vencimento de opções sobre ações fazem a Bovespa refém hoje, ameaçando a perda dos 56 mil pontos, diante da apatia dos mercados internacionais. Mas o breve viés de alta no exterior pode incitar uma ligeira recomposição das perdas recentes, apaziguando a performance doméstica desde a última sexta-feira e oferecendo sobrevida aos negócios em dezembro. Às 11h02, o Ibovespa subia 0,43%, aos 56.573,50 pontos.
"Está difícil negociar", desabafa o operador sênior da TOV Corretora, Júlio Mora. "O mercado começa bem, mas acaba ruim. Tem sido assim praticamente todos os dias", lamenta, ressaltando que qualquer tentativa de alta da Bolsa pode não se sustentar até o fechamento da sessão. "O fim do ano está chegando e os investidores já mostram pouca vontade", completa.
Ainda assim, o profissional não descarta um movimento de embelezamento de carteiras nesta reta final do mês (e do ano), já que os preços das ações brasileiras estão atrativos. "Mas seria uma melhora muito artificial, distorcida por um volume financeiro cada vez mais escasso e já deteriorado por um cenário macroeconômico ruim", aponta. Para ele, passado o vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, o mercado acionário brasileiro deve ficar "às moscas".
Certa falta de energia também já é observada no exterior, com os agentes financeiros convencidos de que a situação europeia irá se arrastar ao menos nos primeiros meses de 2012, potencializando os riscos de contágio para outros países e afetando ainda mais a economia ao redor do globo.
São Paulo - A proximidade do fim de semana e do vencimento de opções sobre ações fazem a Bovespa refém hoje, ameaçando a perda dos 56 mil pontos, diante da apatia dos mercados internacionais. Mas o breve viés de alta no exterior pode incitar uma ligeira recomposição das perdas recentes, apaziguando a performance doméstica desde a última sexta-feira e oferecendo sobrevida aos negócios em dezembro. Às 11h02, o Ibovespa subia 0,43%, aos 56.573,50 pontos.
"Está difícil negociar", desabafa o operador sênior da TOV Corretora, Júlio Mora. "O mercado começa bem, mas acaba ruim. Tem sido assim praticamente todos os dias", lamenta, ressaltando que qualquer tentativa de alta da Bolsa pode não se sustentar até o fechamento da sessão. "O fim do ano está chegando e os investidores já mostram pouca vontade", completa.
Ainda assim, o profissional não descarta um movimento de embelezamento de carteiras nesta reta final do mês (e do ano), já que os preços das ações brasileiras estão atrativos. "Mas seria uma melhora muito artificial, distorcida por um volume financeiro cada vez mais escasso e já deteriorado por um cenário macroeconômico ruim", aponta. Para ele, passado o vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, o mercado acionário brasileiro deve ficar "às moscas".
Certa falta de energia também já é observada no exterior, com os agentes financeiros convencidos de que a situação europeia irá se arrastar ao menos nos primeiros meses de 2012, potencializando os riscos de contágio para outros países e afetando ainda mais a economia ao redor do globo.