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Bovespa abre em alta, mas cede com turbulência externa

Ibovespa abriu com negócios em alta, mas cedeu levemente 0,66%, aos 52.991,96 pontos

Os dados econômicos dos EUA devem ser o principal gatilho para o dia na Bovespa (Lailson Santos/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 10h32.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou o pregão de hoje em alta, com o desafio de conseguir fechar a semana com ganhos, depois de ter conseguido anular somente ontem as fortes perdas registradas apenas na segunda-feira. Mas a proximidade do fim de semana e do vencimento de opções sobre ações reforçam as chances de uma nova correção dos negócios locais, deste vez, para baixo. Os dados econômicos dos EUA devem ser o principal gatilho para o dia. Apesar da alta vista logo após a abertura dos negócios, às 10h14 o índice Bovespa (Ibovespa) cedia 0,66%, aos 52.991,96 pontos.

"Tudo indica que a Bolsa vai fechar a semana em alta", comentou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Ele ressaltou, contudo, que diante do cenário de elevada turbulência nos mercados globais, os investidores podem preferir não ficar posicionados, nesta véspera do fim de semana. Portanto, "a volatilidade deve continuar", completa, acrescentando que somente os indicadores econômicos norte-americanos são capazes de confirmar a manutenção da tendência de alta das bolsas pelo mundo.

Hoje, os EUA informaram que as vendas no varejo cresceram 0,5% em julho ante junho, ligeiramente abaixo da previsão, de alta de 0,6%. Excluindo as vendas de automóveis, o comércio varejista norte-americano registrou alta de 0,5%, na mesma base de comparação, acima da estimativa de estabilidade. Ainda por lá, às 10h55, a Universidade de Michigan publica o dado preliminar da confiança do consumidor em agosto e, às 11 horas, é a vez dos estoques das empresas do país em junho.

Na Europa, os principais mercados acionários imprimem altas em torno de 3%, beneficiados pela decisão da autoridade europeia de suspender operações de venda a descoberto de ações do setor financeiro nas bolsas da França, Itália, Bélgica e Espanha. As suspensões entram em vigor hoje. Na Alemanha, essa medida já é vigente.

No Brasil, não está prevista a divulgação de nenhum indicador econômico relevantes, mas a safra doméstica de balanços segue agitando o pregão. Mais de 10 balanços são esperados para hoje, com destaque para os números trimestrais de LLX, OHL, CCR e Gol, já anunciados. A companhia área, aliás, apurou um avanço de nada menos que 591% no prejuízo líquido no segundo trimestre deste ano, para R$ 358,7 milhões. A Gol também anunciou um programa de recompra de 10% das ações preferenciais em circulação.

Vale lembra que Petrobras, que divulgaria seu balanço hoje encerrando a temporada, transferiu a publicação dos demonstrativos contábeis para a próxima segunda-feira, após o fechamento dos mercados.

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou o pregão de hoje em alta, com o desafio de conseguir fechar a semana com ganhos, depois de ter conseguido anular somente ontem as fortes perdas registradas apenas na segunda-feira. Mas a proximidade do fim de semana e do vencimento de opções sobre ações reforçam as chances de uma nova correção dos negócios locais, deste vez, para baixo. Os dados econômicos dos EUA devem ser o principal gatilho para o dia. Apesar da alta vista logo após a abertura dos negócios, às 10h14 o índice Bovespa (Ibovespa) cedia 0,66%, aos 52.991,96 pontos.

"Tudo indica que a Bolsa vai fechar a semana em alta", comentou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Ele ressaltou, contudo, que diante do cenário de elevada turbulência nos mercados globais, os investidores podem preferir não ficar posicionados, nesta véspera do fim de semana. Portanto, "a volatilidade deve continuar", completa, acrescentando que somente os indicadores econômicos norte-americanos são capazes de confirmar a manutenção da tendência de alta das bolsas pelo mundo.

Hoje, os EUA informaram que as vendas no varejo cresceram 0,5% em julho ante junho, ligeiramente abaixo da previsão, de alta de 0,6%. Excluindo as vendas de automóveis, o comércio varejista norte-americano registrou alta de 0,5%, na mesma base de comparação, acima da estimativa de estabilidade. Ainda por lá, às 10h55, a Universidade de Michigan publica o dado preliminar da confiança do consumidor em agosto e, às 11 horas, é a vez dos estoques das empresas do país em junho.

Na Europa, os principais mercados acionários imprimem altas em torno de 3%, beneficiados pela decisão da autoridade europeia de suspender operações de venda a descoberto de ações do setor financeiro nas bolsas da França, Itália, Bélgica e Espanha. As suspensões entram em vigor hoje. Na Alemanha, essa medida já é vigente.

No Brasil, não está prevista a divulgação de nenhum indicador econômico relevantes, mas a safra doméstica de balanços segue agitando o pregão. Mais de 10 balanços são esperados para hoje, com destaque para os números trimestrais de LLX, OHL, CCR e Gol, já anunciados. A companhia área, aliás, apurou um avanço de nada menos que 591% no prejuízo líquido no segundo trimestre deste ano, para R$ 358,7 milhões. A Gol também anunciou um programa de recompra de 10% das ações preferenciais em circulação.

Vale lembra que Petrobras, que divulgaria seu balanço hoje encerrando a temporada, transferiu a publicação dos demonstrativos contábeis para a próxima segunda-feira, após o fechamento dos mercados.

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