Mercados

Bovespa abre em alta com China, de olho nos EUA

A agenda econômica dos Estados Unidos deve trazer volatilidade ao longo do dia, assim como a proximidade do vencimento de índice futuro na semana que vem


	Telão da Bovespa
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Telão da Bovespa (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 09h31.

São Paulo - O exterior volta a comandar o ritmo dos negócios na Bovespa nesta quarta-feira, com as sinalizações favoráveis vindas da China e os ganhos exibidos pelos mercados no Ocidente garantindo uma abertura em alta do pregão doméstico. Porém, a agenda econômica dos Estados Unidos deve trazer volatilidade ao longo do dia, assim como a proximidade do vencimento de índice futuro na semana que vem. Por volta das 10h, o Ibovespa subia 0,43%, aos 57.811,34 pontos.

O gerente da mesa de renda variável de uma corretora paulista avalia que há uma "chamada mais positiva" para a Bolsa no início dos negócios, em linha com a alta dos mercados internacionais. Porém, ele acredita que o avanço doméstico pode ser mais acelerado por causa das declarações feitas pelo novo governo da China, ao passo que Wall Street aguarda uma série de indicadores.

A primeira reunião do Politburo, o grupo que lidera o Partido Comunista da China, presidida por Xi Jinping, o novo presidente do país, nesta terça-feira (4), resultou em comentários animadores sobre a economia chinesa. Com isso, cresceram as expectativas de que o governo chinês vai garantir que as políticas monetária e fiscal deem suporte econômico e permaneçam a postos nos próximos trimestres.

O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, chamou atenção para a decisão da China de investir em urbanização e na construção de moradias públicas, além da adoção de novas regras para facilitar o investimento e as transações imobiliárias. Além disso, os índices dos gerentes de compras (PMI) na China e na zona do euro "não foram ruins", acrescenta.

Entre os países europeus que compartilham a moeda única, o PMI composto saiu da mínima em 40 meses atingida em outubro, ao passo que o PMI do setor de serviços na China caiu pelo segundo mês seguido. Já nos EUA, o PMI de serviços será conhecido às 13h (horário de Brasília), quando também serão anunciadas as encomendas à indústria em outubro.

Antes, às 11h15, a ADP publica a pesquisa sobre os postos de trabalho criados no setor privado norte-americano em novembro. Às 11h30, saem os números do terceiro trimestre sobre produtividade e custo unitário da mão de obra. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,28%.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valores

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame