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Bovespa abre em alta após acordo nos Estados Unidos

De acordo com um operador, o dia hoje na Bovespa, que não abre desde 28 de dezembro, será de ajuste nos preços das ações e dos ADRs em função da alta das bolsas da Europa

Bovespa: às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista subia 1,18%, aos 61.763 pontos (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h04.

São Paulo - A Bovespa abriu nesta quarta-feira animada, seguindo as bolsas europeias, que operam com forte alta após o Congresso dos EUA alcançar um acordo para evitar o abismo fiscal - aumentos de impostos e cortes de gastos que poderiam prejudicar a recuperação da economia norte-americana. Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista subia 1,18%, aos 61.763 pontos.

O acordo prevê que os cidadãos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) pagarão taxa de 39,6% de Imposto de Renda, acima dos 35,0% anteriores. Os cortes de gastos em programas do governo, equivalentes a US$ 1,2 trilhão em dez anos, serão postergados por dois meses, e os benefícios a desempregados serão mantidos por mais um ano.

De acordo com um operador, o dia hoje na Bovespa, que não abre desde 28 de dezembro, será de ajuste nos preços das ações e dos ADRs em função da alta das bolsas da Europa e do forte ganho dos principais índices de Nova York no dia 31, quando, com a expectativa de fechamento do acordo, o Dow Jones subiu 1,3%, o Standard & Poor's 500 avançou 1,7% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 2%.

Para outro profissional, o rali do começo do ano na Bolsa está garantido, com o mercado contando com alguns dias de "refresco". Para ele, todas as ações devem ser beneficiadas. "A alta dos futuros e os ganhos nos preços dos metais e no petróleo devem puxar as ações da Vale e da Petrobras e de todos os setores", afirma.


Na visão de outro operador, as fortes apostas do mercado serão nas ações dos setores de varejo, saúde e educação. "Agora precisamos esperar que em 2013 os fantasmas do crescimento da China, da crise na Europa e da expansão da economia brasileira sejam resolvidos", afirma.

Além do acordo nos Estados Unidos, alguns dados divulgados nesta manhã na Europa colaboram para o tom positivo dos mercados. Os índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da França, da Itália e do Reino Unido subiram em dezembro, apesar de os indicadores da Alemanha e da zona do euro terem caído.

Em Nova York, os índices futuros apontam para uma abertura das bolsas no terreno positivo, com o S&P subindo 1,58% e a Nasdaq +1,53%. Na Europa, Londres sobe 2,15%, Paris avança 2,32% e Frankfurt tem ganho de 2,20%.

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São Paulo - A Bovespa abriu nesta quarta-feira animada, seguindo as bolsas europeias, que operam com forte alta após o Congresso dos EUA alcançar um acordo para evitar o abismo fiscal - aumentos de impostos e cortes de gastos que poderiam prejudicar a recuperação da economia norte-americana. Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista subia 1,18%, aos 61.763 pontos.

O acordo prevê que os cidadãos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) pagarão taxa de 39,6% de Imposto de Renda, acima dos 35,0% anteriores. Os cortes de gastos em programas do governo, equivalentes a US$ 1,2 trilhão em dez anos, serão postergados por dois meses, e os benefícios a desempregados serão mantidos por mais um ano.

De acordo com um operador, o dia hoje na Bovespa, que não abre desde 28 de dezembro, será de ajuste nos preços das ações e dos ADRs em função da alta das bolsas da Europa e do forte ganho dos principais índices de Nova York no dia 31, quando, com a expectativa de fechamento do acordo, o Dow Jones subiu 1,3%, o Standard & Poor's 500 avançou 1,7% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 2%.

Para outro profissional, o rali do começo do ano na Bolsa está garantido, com o mercado contando com alguns dias de "refresco". Para ele, todas as ações devem ser beneficiadas. "A alta dos futuros e os ganhos nos preços dos metais e no petróleo devem puxar as ações da Vale e da Petrobras e de todos os setores", afirma.


Na visão de outro operador, as fortes apostas do mercado serão nas ações dos setores de varejo, saúde e educação. "Agora precisamos esperar que em 2013 os fantasmas do crescimento da China, da crise na Europa e da expansão da economia brasileira sejam resolvidos", afirma.

Além do acordo nos Estados Unidos, alguns dados divulgados nesta manhã na Europa colaboram para o tom positivo dos mercados. Os índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da França, da Itália e do Reino Unido subiram em dezembro, apesar de os indicadores da Alemanha e da zona do euro terem caído.

Em Nova York, os índices futuros apontam para uma abertura das bolsas no terreno positivo, com o S&P subindo 1,58% e a Nasdaq +1,53%. Na Europa, Londres sobe 2,15%, Paris avança 2,32% e Frankfurt tem ganho de 2,20%.

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