Bolsas de NY sobem em reação ao mercado de trabalho
Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em alta hoje, em resposta aos 162 mil empregos criados em março nos Estados Unidos, o melhor resultado em três anos. Às 10h34 (de Brasília), o Dow Jones ganhava 0,05%, o Nasdaq avançava 0,12% e o S&P 500 subia 0,13%. O petróleo tipo WTI, negociado em […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em alta hoje, em resposta aos 162 mil empregos criados em março nos Estados Unidos, o melhor resultado em três anos. Às 10h34 (de Brasília), o Dow Jones ganhava 0,05%, o Nasdaq avançava 0,12% e o S&P 500 subia 0,13%. O petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, era negociado em alta de 0,90% a US$ 85,63 o barril. O número de vagas criadas (payroll) em março pode ter ficado aquém da estimativa média dos economistas, em torno de 200 mil, mas não deixou de ser mais um bom sinal de recuperação da economia.
"Os detalhes positivos contidos nos dados do payroll devem favorecer o mercado de ações na segunda-feira", acredita Dana Saporta, economista-chefe da Stone & McCarthy. "Estou confiante de que a economia está em recuperação consistente e que veremos aumento de número de novos empregos. No entanto, há um longo caminho a ser percorrido para que a taxa do desemprego saia dos 9,7% e realmente comece a cair", afirma Dana.
O ex-presidente do Federal Reserve (Fed) Alan Greenspan disse ontem (domingo), em entrevista à rede ABC, que as chances de a economia norte-americana mergulhar de novo em uma recessão "diminuíram significativamente nos últimos dois meses".
Mais pistas sobre o ritmo dessa recuperação virão esta semana com dados sobre crédito, mercado imobiliário e setor de serviços. Hoje serão divulgados o índice ISM de serviços de março, às 11 horas (horário de Brasília) e, no mesmo horário, as vendas pendentes de imóveis residenciais em fevereiro. Amanhã, sai a minuta da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês); na quarta-feira, dados de crédito ao consumidor em fevereiro; e, na quinta-feira, pedidos de auxílio-desemprego. O mercado deve acompanhar também o encontro do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) hoje, às 12h30 (horário de Brasília), para discutir a taxa de redesconto, que foi elevada para 0,75% em fevereiro.