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Bolsas de NY abrem em alta de olho em balanços

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em leve alta hoje, em clima de cautela, diante da expectativa da temporada de balanços de gigantes, cuja largada informal será dada hoje pela Alcoa, após o fechamento do pregão. O dia também começa com notícias da Grécia (o socorro financeiro) e China (o primeiro déficit […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em leve alta hoje, em clima de cautela, diante da expectativa da temporada de balanços de gigantes, cuja largada informal será dada hoje pela Alcoa, após o fechamento do pregão. O dia também começa com notícias da Grécia (o socorro financeiro) e China (o primeiro déficit comercial após 70 superávits consecutivos), que saíram no final de semana, mas estão sendo digeridas hoje pelos mercados. Às 10h34 (de Brasília), O Dow Jones subia 0,05%, o Nasdaq avançava 0,07% e o S&P 500 ganhava 0,12%.

O Dow Jones chegou a atingir na sexta-feira a marca psicológica dos 11 mil pontos pela primeira vez desde setembro de 2008 e há expectativa no mercado de que esse número volte a ser alcançado e mantido ao longo da semana, o que pode acontecer diante de balanços positivos, como o que se espera da Alcoa.

Wall Street estará atenta aos balanços da Intel (amanhã), Google (quinta-feira), GE (sexta-feira), JPMorgan (quarta-feira) e Bank of America (sexta-feira). Hoje, o Senado norte-americano deve votar uma legislação que aumenta os benefícios dados pelo governo aos desempregados e, às 15 horas (horário de Brasília), o Departamento do Tesouro divulga as contas do governo em março.

No final de semana, a União Europeia tirou a Grécia da beira do abismo ao anunciar que irá socorrê-la com um pacote de ajuda de 30 bilhões de euros este ano, com juros de 5%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia ajudar com até € 15 bilhões em taxas ainda mais baixas, segundo o The New York Times.

A China, por vez, anunciou no sábado que em março registrou o primeiro déficit comercial em seis anos, de US$ 7,24 bilhões, o que levanta dúvida sobre se é mesmo a hora de deixar o yuan subir, como querem os Estados Unidos. Por isso os indicadores econômicos do país serão acompanhados com mais atenção.

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