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Bolsas fecham nas máximas após fala de Yellen

Diante de uma agenda com poucos indicadores na Europa, os investidores voltaram os olhos para o primeiro discurso de Yellen como presidente do Fed

Bolsa de Frankfurt: o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, encerrou com ganhos de 2,03%, a 9.478,77 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 16h23.

São Paulo - As bolsas europeias encerraram o pregão nas máximas, impulsionadas pela perspectiva de continuidade na política monetária dos Estados Unidos, reforçada pelo discurso da nova presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, à Câmara dos Representantes. O índice Stoxx Europe 600 subiu 1,30%, para 329,52, o nível mais alto em quase três meses.

Diante de uma agenda com poucos indicadores na Europa, os investidores voltaram os olhos para o primeiro discurso de Yellen como presidente do Fed. A presidente do Fed agradou os mercados por reforçar uma linha mais "dovish", ou seja, mais inclinada a manter a política de relaxamento quantitativo enquanto o desemprego se mantiver alto e a inflação baixa.

Yellen afirmou ainda que a recente volatilidade nos mercados globais não deverá levar a instituição a mudar sua política, já que ela não acredita que essa movimentação dos mercados possa trazer riscos substanciais para a economia norte-americana.

Notícias corporativas também ajudaram as bolsas europeias. As ações da companhia de mídia Lagardère subiram 5,26% após a empresa declarar que espera um crescimento no lucro de 2013. Os papeis da empresa de produtos químicos Johnson Matthey subiram 3,21% depois de a companhia nomear o ex-executivo da BG Group, Den Jones, como diretor financeiro.

Ações de bancos também ajudaram os mercados do continente. Os papeis do BNP Paribas subiram 2,25%, do HSBC Holdings ganharam 1,81% e do Deutsche Bank avançaram 1,11%.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, encerrou com ganhos de 2,03%, a 9.478,77 pontos. Na bolsa alemã, o destaque ficou com as ações das montadoras. Os papeis da Daimler subiram 3,42% após vários bancos aumentarem o preço-alvo da ação da empresa e a BMW subiu 2,65% após relatar forte aumento nas vendas no mês de janeiro.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 subiu 1,09%, a 4.283,32 pontos. As ações da Michelin subiram 3,30% depois de a empresa divulgar fortes lucros em 2013. Por outro lado, os papéis da L'Oreal, que apresentaram fortes ganhos ontem, caíram 3,26% após a companhia declarar que irá comprar parte das suas próprias ações que atualmente pertencem ao grupo Nestlé.

O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou o pregão com alta de 1,23%, a 6.672,66 pontos. Se por um lado a subida foi influenciada pelas ações do HSBC, por outro foi limitada pela queda nos papéis do Barclays (-3,75%), que divulgou um balanço trimestral fraco e informou que pretende cortar até 12 mil empregos.

A Bolsa de Milão fechou com alta de 1,04%, a 19.887,39 pontos. O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, teve ganhos de 1,09%, a 10.091,20 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 1,34%, a 7.014,25 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas europeias encerraram o pregão nas máximas, impulsionadas pela perspectiva de continuidade na política monetária dos Estados Unidos, reforçada pelo discurso da nova presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, à Câmara dos Representantes. O índice Stoxx Europe 600 subiu 1,30%, para 329,52, o nível mais alto em quase três meses.

Diante de uma agenda com poucos indicadores na Europa, os investidores voltaram os olhos para o primeiro discurso de Yellen como presidente do Fed. A presidente do Fed agradou os mercados por reforçar uma linha mais "dovish", ou seja, mais inclinada a manter a política de relaxamento quantitativo enquanto o desemprego se mantiver alto e a inflação baixa.

Yellen afirmou ainda que a recente volatilidade nos mercados globais não deverá levar a instituição a mudar sua política, já que ela não acredita que essa movimentação dos mercados possa trazer riscos substanciais para a economia norte-americana.

Notícias corporativas também ajudaram as bolsas europeias. As ações da companhia de mídia Lagardère subiram 5,26% após a empresa declarar que espera um crescimento no lucro de 2013. Os papeis da empresa de produtos químicos Johnson Matthey subiram 3,21% depois de a companhia nomear o ex-executivo da BG Group, Den Jones, como diretor financeiro.

Ações de bancos também ajudaram os mercados do continente. Os papeis do BNP Paribas subiram 2,25%, do HSBC Holdings ganharam 1,81% e do Deutsche Bank avançaram 1,11%.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, encerrou com ganhos de 2,03%, a 9.478,77 pontos. Na bolsa alemã, o destaque ficou com as ações das montadoras. Os papeis da Daimler subiram 3,42% após vários bancos aumentarem o preço-alvo da ação da empresa e a BMW subiu 2,65% após relatar forte aumento nas vendas no mês de janeiro.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 subiu 1,09%, a 4.283,32 pontos. As ações da Michelin subiram 3,30% depois de a empresa divulgar fortes lucros em 2013. Por outro lado, os papéis da L'Oreal, que apresentaram fortes ganhos ontem, caíram 3,26% após a companhia declarar que irá comprar parte das suas próprias ações que atualmente pertencem ao grupo Nestlé.

O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou o pregão com alta de 1,23%, a 6.672,66 pontos. Se por um lado a subida foi influenciada pelas ações do HSBC, por outro foi limitada pela queda nos papéis do Barclays (-3,75%), que divulgou um balanço trimestral fraco e informou que pretende cortar até 12 mil empregos.

A Bolsa de Milão fechou com alta de 1,04%, a 19.887,39 pontos. O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, teve ganhos de 1,09%, a 10.091,20 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 1,34%, a 7.014,25 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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