Bolsas europeias sobem, mas têm perdas na semana
Queda acumulada foi de 0,58% na semana
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2011 às 14h33.
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, após alguns países da região introduzirem medidas para restringir as práticas de venda a descoberto. Dados que mostraram um aumento nas vendas no varejo dos EUA também contribuíram para o avanço. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 6,92 pontos, ou 3,00%, para 237,49 pontos, mas acumulou queda de 0,58% na semana.
Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 157,20 pontos, ou 3,04%, para 5.320,03 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 124,22 pontos, ou 4,02%, para 3.213,88 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em alta de 200,08 pontos, ou 3,45%, a 5.997,74 pontos. Na semana, porém, o Xetra DAX caiu 3,82% e o CAC 40 recuou 1,97%, enquanto o FTSE 100 acumulou ganho de 1,39%.
Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 611,42 pontos, ou 4,00%, para 15.888,61 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 397,90 pontos, ou 4,82%, para 8.647,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 181,59 pontos, ou 3,02%, para 6.202,46 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, ganhou 14,97 pontos, ou 1,53%, para 991,14 pontos.
Na semana, esses quatro índices acumularam queda, liderados pelo ASE, que caiu 6,67%, seguido por FTSE MIB (-0,79%), PSI 20 (-0,75%) e IBEX 35 (-0,28%).
Os bancos foram novamente o destaque da sessão após França, Espanha, Itália e Bélgica terem introduzido uma série de medidas para restringir as vendas a descoberto e, dessa forma, inibir o declínio das bolsas.
Em Paris, o BNP Paribas e o Natixis fecharam em alta de 4,2% e 9,2%, respectivamente, mesmo depois de dados mostrarem que a economia da França ficou estável no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. Em Milão, o UniCredit subiu 5,6%, enquanto o Banco Santander avançou 6,6% em Madri. Em Bruxelas, o Dexia teve ganho de 17%.
Segundo Manoj Ladwa, operador da ETX Capital, "embora as proibições às vendas a descoberto possam oferecer suporte aos preços por um ou dois dias, é altamente improvável que elas evitem uma nova onda de vendas. Embora os investidores não possam vender a descoberto, qualquer rali das ações será visto como uma oportunidade para liquidar as posições atuais".
David Jones, estrategista-chefe de mercado do IG Index, disse que esforços anteriores para conter as vendas a descoberto não conseguiram "acalmar os nervos do mercado". Ele acrescentou que restrições similares foram impostas pelo Reino Unido em 2008 e forneceram um impulso temporário para o mercado, mas que um mês depois o índice FTSE 100 havia caído 20%.
Em Londres, onde as autoridades decidiram não adotar restrições às vendas a descoberto, o Barclays subiu 5,3%. Do início de julho até ontem, os papéis do banco acumulavam uma queda de aproximadamente 30%. Na Suíça, o UBS avançou 5,7% impulsionado pelo enfraquecimento do franco em relação a outras moedas. A força do franco suíço pesou bastante sobre os resultados financeiros das empresas do país no segundo trimestre.
Nos EUA, dados do Departamento do Comércio mostraram que as vendas no varejo subiram 0,5% em julho na comparação com junho, para US$ 390,42 bilhões. Economistas esperavam alta de 0,6%. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, após alguns países da região introduzirem medidas para restringir as práticas de venda a descoberto. Dados que mostraram um aumento nas vendas no varejo dos EUA também contribuíram para o avanço. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 6,92 pontos, ou 3,00%, para 237,49 pontos, mas acumulou queda de 0,58% na semana.
Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 157,20 pontos, ou 3,04%, para 5.320,03 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 124,22 pontos, ou 4,02%, para 3.213,88 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em alta de 200,08 pontos, ou 3,45%, a 5.997,74 pontos. Na semana, porém, o Xetra DAX caiu 3,82% e o CAC 40 recuou 1,97%, enquanto o FTSE 100 acumulou ganho de 1,39%.
Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 611,42 pontos, ou 4,00%, para 15.888,61 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 397,90 pontos, ou 4,82%, para 8.647,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 181,59 pontos, ou 3,02%, para 6.202,46 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, ganhou 14,97 pontos, ou 1,53%, para 991,14 pontos.
Na semana, esses quatro índices acumularam queda, liderados pelo ASE, que caiu 6,67%, seguido por FTSE MIB (-0,79%), PSI 20 (-0,75%) e IBEX 35 (-0,28%).
Os bancos foram novamente o destaque da sessão após França, Espanha, Itália e Bélgica terem introduzido uma série de medidas para restringir as vendas a descoberto e, dessa forma, inibir o declínio das bolsas.
Em Paris, o BNP Paribas e o Natixis fecharam em alta de 4,2% e 9,2%, respectivamente, mesmo depois de dados mostrarem que a economia da França ficou estável no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. Em Milão, o UniCredit subiu 5,6%, enquanto o Banco Santander avançou 6,6% em Madri. Em Bruxelas, o Dexia teve ganho de 17%.
Segundo Manoj Ladwa, operador da ETX Capital, "embora as proibições às vendas a descoberto possam oferecer suporte aos preços por um ou dois dias, é altamente improvável que elas evitem uma nova onda de vendas. Embora os investidores não possam vender a descoberto, qualquer rali das ações será visto como uma oportunidade para liquidar as posições atuais".
David Jones, estrategista-chefe de mercado do IG Index, disse que esforços anteriores para conter as vendas a descoberto não conseguiram "acalmar os nervos do mercado". Ele acrescentou que restrições similares foram impostas pelo Reino Unido em 2008 e forneceram um impulso temporário para o mercado, mas que um mês depois o índice FTSE 100 havia caído 20%.
Em Londres, onde as autoridades decidiram não adotar restrições às vendas a descoberto, o Barclays subiu 5,3%. Do início de julho até ontem, os papéis do banco acumulavam uma queda de aproximadamente 30%. Na Suíça, o UBS avançou 5,7% impulsionado pelo enfraquecimento do franco em relação a outras moedas. A força do franco suíço pesou bastante sobre os resultados financeiros das empresas do país no segundo trimestre.
Nos EUA, dados do Departamento do Comércio mostraram que as vendas no varejo subiram 0,5% em julho na comparação com junho, para US$ 390,42 bilhões. Economistas esperavam alta de 0,6%. As informações são da Dow Jones.