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Bolsas europeias fecham em direções divergentes

O índice pan-europeu terminou a sessão com queda de 0,21%, aos 345,57 pontos


	Paris: indicadores positivos dos EUA ajudaram bolsas de Paris e Frankfurt a encerrarem dia em alta
 (Forestier/Getty Images)

Paris: indicadores positivos dos EUA ajudaram bolsas de Paris e Frankfurt a encerrarem dia em alta (Forestier/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 15h27.

Londres - Os mercados de ações da Europa fecharam em direções divergentes nesta terça-feira.

A tendência de baixa foi direcionada pelo índice de confiança das empresas da Alemanha, que ficou aquém das expectativas e elevou as preocupações sobre a recuperação econômica na zona do euro.

Por outro lado, os indicadores positivos dos EUA ajudaram as bolsas de Paris e Frankfurt a encerrarem o dia em alta. O índice pan-europeu terminou a sessão com queda de 0,21%, aos 345,57 pontos.

Uma pesquisa do instituto Ifo mostrou nesta terça-feira que a confiança das empresas na maior economia da Europa recuou mais que o esperado em junho.

Entre os principais fatores de preocupação, as empresas expressaram temores com o impacto das crises geopolíticas na Ucrânia e no Iraque sobre os negócios no futuro.

O principal indicador do Ifo ficou em 109,7 em junho, em comparação com as expectativas de uma leitura de 110,2. Em maio, a confiança as empresa alemãs havia ficado em 110,4.

"Acreditamos claramente que este é um sinal de preocupação que os investidores devem levar em consideração, visto que já temos leituras mais fracas do PMI e do ZEW da Alemanha", disse Naeem Aslam, analista-chefe de mercado na AvaTrade.

Na semana passada, o indicador de sentimento econômico ZEW da Alemanha caiu para 29,8 em junho, aquém da previsão de 35.

O índice FTSE 100, de Londres, perdeu 0,20% e terminou o dia a 6787,07 pontos.

O sentimento do investidor britânico foi prejudicado por notícias do mercado imobiliário antes do anúncio, previsto para esta semana, de propostas do Banco da Inglaterra (BoE) que visam reduzir o ritmo de crescimento do setor.

Dados publicados hoje pela Associação Bancária Britânica (BBA, na sigla em inglês) mostraram que o financiamento imobiliário líquido teve alta de 1,2 bilhão de libras (US$ 2,04 bilhões) em maio, desacelerando ante o avanço de 1,3 bilhão de libras no mês anterior.

As aprovações de novos empréstimos, por sua vez, totalizaram 41.757 em maio, ante 41.934 em abril, atingindo o menor nível desde agosto.

Em Milão, o FTSE Mib cedeu 0,25%, aos 21641,24 pontos. O índice espanhol IBEX-35 recuou 0,11%, para 11105,90 pontos. Entre os piores resultados, o PSI-20, de Lisboa, caiu 1,50%, para 6916,58 pontos.

O índice Dax, de Frankfurt, perdeu terreno após indicador do instituto Ifo, mas conseguiu recuperar espaço com dados positivos dos EUA e fechou com alta de 0,17%, aos 9938,08 pontos.

O índice CAC 40, de Paris, também recebeu impulso dos indicadores norte-americanos e subiu 0,06%, para 4518,34 pontos.

Entre os números divulgados mais cedo, as vendas de moradias novas nos Estados Unidos subiram para 504 mil em maio, alta de 18,6% ante o mês anterior.

Além disso, o índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board avançou para 85,2 em junho. Ambos os indicadores ficaram acima da expectativas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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