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Bolsas europeias fecham em alta puxadas pelo BCE

Londres terminou a sessão com o índice FTSE-100 na máxima, em alta de 0,92%, aos 6.681,98 pontos


	O índice DAX de Frankfurt teve alta de 1,63%, para 8.410,73 pontos
 (Ralph Orlowski/Bloomberg)

O índice DAX de Frankfurt teve alta de 1,63%, para 8.410,73 pontos (Ralph Orlowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 14h12.

Londres - As bolsas europeias fecharam a quinta-feira, 01, com ganhos significativos depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reiterar que as taxas de juros permanecerão baixas enquanto for necessário. Indicadores de atividade industrial bons na Europa, nos EUA e na China e balanços corporativos fortes contribuíram para o desempenho positivo das ações.

O índice Stoxx 600 subiu 1,2%, para 303,29 pontos.

Londres terminou a sessão com o índice FTSE-100 na máxima, em alta de 0,92%, aos 6.681,98 pontos. Lloyds Banking Group saltou 8,1% depois de divulgar bons resultados no primeiro semestre deste ano e beneficiou outros bancos locais, como o Royal Bank of Scotland, que subiu 5,0%.

As mineradoras também foram destaque positivo, impulsionadas pelo avanço no PMI industrial oficial da China. Anglo American apresentou +5,3%. Na ponta negativa, Royal Dutch Shell caiu 4,7% após anunciar queda no lucro no segundo trimestre. O Banco da Inglaterra (BoE) manteve a política monetária inalterada e gerou pouca reação nos mercados.

O índice DAX de Frankfurt teve alta de 1,63%, para 8.410,73 pontos. O PMI industrial da Alemanha aumentou para 50,7 em julho, superando a previsão de 50,3. Commerzbank subiu 4,4% e Deutsche Bank avançou 2,5%, afetados positivamente pelo salto de 119% no lucro do francês Société Générale no segundo trimestre.

Em Paris o CAC-40 ganhou 1,25% e fechou aos 4.042,73 pontos, com destaque para a disparada de 10,4% do Société Générale. Por outro lado, Sanofi caiu 4,1% depois de informar queda no lucro no segundo trimestre e ArcelorMittal, que teve prejuízo no período, recuou 3,7%. As duas empresas também reduziram as projeções para o ano.


Foi a Bolsa de Milão, no entanto, que apresentou o melhor desempenho entre as principais da Europa, encerrando a sessão com +2,04%, aos 16.818,97 pontos.

A decisão do BCE de manter as taxas de juros baixas e os comentários de Draghi em entrevista à imprensa tranquilizaram os investidores que temiam uma redução da liquidez nos mercados. UniCredit subiu 3,4% e Intesa Sanpaolo avançou 2,3%.

O Ibex-35 fechou com alta de 1,27%, aos 8.540,20 pontos. O aguardado debate no Parlamento da Espanha sobre um escândalo de corrupção no governo, que incluiu o depoimento do primeiro-ministro Mariano Rajoy, acabou provocando poucas reações nos mercados e foi praticamente ignorado pelos investidores.

Telefónica avançou 1,3% em seguida ao anúncio de que venderá torres de telefonia móvel para a Abertis Infraestructuras, dentro de seu plano para reduzir a dívida de 48,6 bilhões de euros para menos de 47,0 bilhões de euros neste ano.

Em Lisboa o índice PSI-20 fechou na máxima, com ganho de 0,77%, aos 5.765,74 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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