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Bolsas europeias fecham em alta na expectativa com BCE

A vitória dos Republicanos nas eleições legislativas de meio de mandato nos EUA também contribuiu para os ganhos nos mercados europeus

Bolsa de Frankfurt: principal economia da região, a Alemanha, mostrou enfraquecimento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 15h35.

São Paulo - As principais bolsas europeias se recuperaram das perdas desta terça-feira, 04, e fecharam em alta na expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que se reúne nesta quinta-feira, 06.

Sinais de que a atividade econômica está em um ritmo mais lento do que o esperado na zona do euro podem levar o BCE a anunciar novas medidas para impulsionar a economia.

A vitória dos Republicanos nas eleições legislativas de meio de mandato nos EUA também contribuiu para os ganhos nos mercados europeus.

O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com alta de 1,65%, aos 336,35 pontos.

O índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que combina os setores de indústria e de serviços, registrou leve alta em outubro, para 52,1, de 52,0 em setembro.

O indicador de atividade permaneceu no território de expansão pelo 16º mês consecutivo.

Contudo, a principal economia da região, a Alemanha, mostrou enfraquecimento.

O índice PMI de serviços do país caiu para 54,4 em outubro, de 55,7 em setembro, abaixo da previsão dos analistas de queda a 54,8.

Com esperança de que os dados levem o BCE a adotar mais estímulos, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 1,63%, aos 9.315,48 pontos.

O destaque foi a companhia aérea Lufthansa, cujas ações fecharam em alta de 3,2% devido à queda nos preços do petróleo.

Fora da zona do euro, o índice PMI de serviços do Reino Unido caiu para 56,2 em outubro, de 58,7 em setembro, atingindo o menor nível em 17 meses.

Embora a leitura acima de 50 indique expansão da atividade, o resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, de ligeira queda para 58,5. Em Londres, o FTSE-100 teve alta de 1,32%, a 6.539,14 pontos.

O resultado das eleições nos EUA mostrou que os Republicanos conquistaram a maioria no Senado, além de ampliarem o controle na Câmara, o que foi interpretado pelo mercado como um sinal positivo para a economia.

Os dados de criação de emprego nos EUA também surpreenderam positivamente e mostraram uma melhora contínua no mercado de trabalho.

Em outubro, a pesquisa da ADP mostrou criação líquida de 230 mil postos de trabalho no setor privado dos EUA, ligeiramente acima da previsão de 220 mil e das 225 mil vagas criadas em setembro.

Em Milão, o FTSEMib avançou 2,60%, a 19.427,85 pontos. O destaque ficou com as ações do Banca Monte Paschi di Siena, que subiram 6,3%.

O conselho do banco está reunido para aprovar uma medida para cobrir o déficit de capital identificado pelos reguladores europeus.

O índice CAC-40, de Paris, ganhou 1,89%, a 4.208,42 pontos, o IBEX-35, de Madri, avançou 1,21%, a 10.276,90 pontos, e o PSI-20, de Lisboa, registrou valorização de 1,76%, a 5.150,70 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As principais bolsas europeias se recuperaram das perdas desta terça-feira, 04, e fecharam em alta na expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que se reúne nesta quinta-feira, 06.

Sinais de que a atividade econômica está em um ritmo mais lento do que o esperado na zona do euro podem levar o BCE a anunciar novas medidas para impulsionar a economia.

A vitória dos Republicanos nas eleições legislativas de meio de mandato nos EUA também contribuiu para os ganhos nos mercados europeus.

O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com alta de 1,65%, aos 336,35 pontos.

O índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que combina os setores de indústria e de serviços, registrou leve alta em outubro, para 52,1, de 52,0 em setembro.

O indicador de atividade permaneceu no território de expansão pelo 16º mês consecutivo.

Contudo, a principal economia da região, a Alemanha, mostrou enfraquecimento.

O índice PMI de serviços do país caiu para 54,4 em outubro, de 55,7 em setembro, abaixo da previsão dos analistas de queda a 54,8.

Com esperança de que os dados levem o BCE a adotar mais estímulos, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 1,63%, aos 9.315,48 pontos.

O destaque foi a companhia aérea Lufthansa, cujas ações fecharam em alta de 3,2% devido à queda nos preços do petróleo.

Fora da zona do euro, o índice PMI de serviços do Reino Unido caiu para 56,2 em outubro, de 58,7 em setembro, atingindo o menor nível em 17 meses.

Embora a leitura acima de 50 indique expansão da atividade, o resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, de ligeira queda para 58,5. Em Londres, o FTSE-100 teve alta de 1,32%, a 6.539,14 pontos.

O resultado das eleições nos EUA mostrou que os Republicanos conquistaram a maioria no Senado, além de ampliarem o controle na Câmara, o que foi interpretado pelo mercado como um sinal positivo para a economia.

Os dados de criação de emprego nos EUA também surpreenderam positivamente e mostraram uma melhora contínua no mercado de trabalho.

Em outubro, a pesquisa da ADP mostrou criação líquida de 230 mil postos de trabalho no setor privado dos EUA, ligeiramente acima da previsão de 220 mil e das 225 mil vagas criadas em setembro.

Em Milão, o FTSEMib avançou 2,60%, a 19.427,85 pontos. O destaque ficou com as ações do Banca Monte Paschi di Siena, que subiram 6,3%.

O conselho do banco está reunido para aprovar uma medida para cobrir o déficit de capital identificado pelos reguladores europeus.

O índice CAC-40, de Paris, ganhou 1,89%, a 4.208,42 pontos, o IBEX-35, de Madri, avançou 1,21%, a 10.276,90 pontos, e o PSI-20, de Lisboa, registrou valorização de 1,76%, a 5.150,70 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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