Bolsas europeias caem após divulgação de balanços
As quedas mais fortes estão ligadas ao setor automotivo
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 08h53.
Londres - As bolsas europeias registram perdas hoje, pressionadas pela divulgação de alguns balanços trimestrais desanimadores e em meio às preocupações com a crise de dívida soberana na Europa. Receios sobre possíveis retaliações após o anúncio da morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, também pesam sobre os negócios. Às 8h10 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,27%, a Bolsa de Paris recuava 0,77% e a Bolsa de Frankfurt registrava queda de 0,87%.
O setor automotivo lidera as perdas, com realização de lucros depois do desempenho acima da média nos últimos dias. Na Alemanha, Daimler caía 2,44% e BMW recuava 2,32%. A companhia alemã de engenharia e produção de caminhões MAN SE recuava 1,11%, com os investidores insatisfeitos com a informação de que as encomendas feitas à empresa no primeiro trimestre deste ano aumentaram 26%.
Entre os balanços divulgados hoje, a alemã Hannover Re, uma das cinco maiores resseguradoras do mundo, informou que seu lucro líquido caiu dois terços no primeiro trimestre, sendo prejudicado por indenizações após desastres naturais, o que fez a empresa reduzir sua meta de ganhos em 2011. As ações da companhia caíam 2,96%. O balanço da varejista alemã Metro AG também foi mal recebido, ao mostrar prejuízo líquido de 3 milhões de euros.
Outra resseguradora, a Swiss Life, cedia 4,88%, após revelar que teve queda de 13% na renda premium no primeiro trimestre e que sua posição de capital se enfraqueceu em razão das maiores taxas de juros nos mercados.
As preocupações com a crise de dívida europeia prosseguem, especialmente com relação à Grécia. Ontem, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constancio, afirmou que a reestruturação da dívida grega não é uma opção, o que renovou as dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de administrar seus problemas.
Indicadores divulgados hoje também causaram incômodo. Os preços ao produtor da zona do euro tiveram em março a maior alta anual em dois anos e meio, aumentando as expectativas de que o BCE aperte a política monetária em junho ou julho. No Reino Unido, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial caiu em abril para o menor nível em sete meses. As informações são da Dow Jones.
Londres - As bolsas europeias registram perdas hoje, pressionadas pela divulgação de alguns balanços trimestrais desanimadores e em meio às preocupações com a crise de dívida soberana na Europa. Receios sobre possíveis retaliações após o anúncio da morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, também pesam sobre os negócios. Às 8h10 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,27%, a Bolsa de Paris recuava 0,77% e a Bolsa de Frankfurt registrava queda de 0,87%.
O setor automotivo lidera as perdas, com realização de lucros depois do desempenho acima da média nos últimos dias. Na Alemanha, Daimler caía 2,44% e BMW recuava 2,32%. A companhia alemã de engenharia e produção de caminhões MAN SE recuava 1,11%, com os investidores insatisfeitos com a informação de que as encomendas feitas à empresa no primeiro trimestre deste ano aumentaram 26%.
Entre os balanços divulgados hoje, a alemã Hannover Re, uma das cinco maiores resseguradoras do mundo, informou que seu lucro líquido caiu dois terços no primeiro trimestre, sendo prejudicado por indenizações após desastres naturais, o que fez a empresa reduzir sua meta de ganhos em 2011. As ações da companhia caíam 2,96%. O balanço da varejista alemã Metro AG também foi mal recebido, ao mostrar prejuízo líquido de 3 milhões de euros.
Outra resseguradora, a Swiss Life, cedia 4,88%, após revelar que teve queda de 13% na renda premium no primeiro trimestre e que sua posição de capital se enfraqueceu em razão das maiores taxas de juros nos mercados.
As preocupações com a crise de dívida europeia prosseguem, especialmente com relação à Grécia. Ontem, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constancio, afirmou que a reestruturação da dívida grega não é uma opção, o que renovou as dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de administrar seus problemas.
Indicadores divulgados hoje também causaram incômodo. Os preços ao produtor da zona do euro tiveram em março a maior alta anual em dois anos e meio, aumentando as expectativas de que o BCE aperte a política monetária em junho ou julho. No Reino Unido, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial caiu em abril para o menor nível em sete meses. As informações são da Dow Jones.