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Bolsas de NY revertem e fecham nas máximas do dia

As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 6, com os três principais índices acionários encerrando a sessão nas máximas do dia

Wall Street: o índice Dow Jones ganhou 80,03 pontos (0,53%) e terminou a 15.040,62 pontos. O Nasdaq avançou 22,57 pontos (0,66%), encerrando a sessão a 3.424,05 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 18h14.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 6, com os três principais índices acionários encerrando a sessão nas máximas do dia, depois de passarem boa parte do pregão no vermelho.

Compras de pechincha ajudaram os mercados e a forte volatilidade dos últimos dias pode diminuir na sexta, após o esperado relatório do governo dos Estados Unidos sobre o mercado de trabalho (payroll).

O índice Dow Jones ganhou 80,03 pontos (0,53%) e terminou a 15.040,62 pontos. O Nasdaq avançou 22,57 pontos (0,66%), encerrando a sessão a 3.424,05 pontos. O S&P 500 teve alta de 13,66 pontos (0,85%), aos 1.622,56 pontos.

Mais cedo, a consultoria Challenger, Gray & Christmas divulgou que as demissões anunciadas por grandes empresas dos EUA caíram 4,5% em maio em relação a abril, para 36.398.

Foi a terceira queda mensal consecutiva do indicador. Na comparação anual, o número de demissões recuou 41% em maio. Já o Departamento do Trabalho informou que os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram 11 mil, para 346 mil, na semana até 1º de junho. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam uma leitura de 345 mil solicitações.

Na Europa, a sinalização de que o Banco Central Europeu (BCE) não pretende adotar mais medidas de estímulo em breve pressionou as Bolsas e deu força ao euro. O BCE manteve a taxa de juros de refinanciamento em 0,5% e também deixou inalteradas as taxas de depósito e de empréstimo marginal.

Na entrevista à imprensa concedida após a decisão, o presidente da instituição, Mario Draghi, se mostrou levemente otimista. Segundo Draghi, alguns indicadores recentes vêm mostrando certa melhora na economia da zona do euro e uma recuperação deve surgir no segundo semestre deste ano.

As Bolsas de Nova York atingiram as mínimas da sessão por volta das 13h (horário de Brasília), acompanhando a queda do dólar ante o iene. De acordo com operadores, investidores que pegaram empréstimos em iene para aplicar em ativos mais arriscados, como as ações, estão sendo forçados e reverter suas posições com a valorização da moeda japonesa.


Os índices se recuperaram perto do fim da sessão. "A resiliência do mercado mostra que não existe pânico. Minha impressão é que os movimentos do mercado são oscilações normais do dia a dia", disse Kenneth Polcari, diretor de operações com ações da O'Neil Securities.

No noticiário corporativo, as ações da Verifone Systems despencaram 20,87%, após a fabricante de sistemas de pagamentos com cartões fornecer previsões de lucro e receita para o atual trimestre que ficaram bem abaixo das projeções dos analistas.

Entre as blue chips, os destaques de alta foram American Express (1,98%), Wells Fargo (2,26%) e Pfizer (2,29%). No campo negativo, apareceram Chevron, com perda de 0,81%, e Caterpillar, que teve desvalorização de 0,50%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 6, com os três principais índices acionários encerrando a sessão nas máximas do dia, depois de passarem boa parte do pregão no vermelho.

Compras de pechincha ajudaram os mercados e a forte volatilidade dos últimos dias pode diminuir na sexta, após o esperado relatório do governo dos Estados Unidos sobre o mercado de trabalho (payroll).

O índice Dow Jones ganhou 80,03 pontos (0,53%) e terminou a 15.040,62 pontos. O Nasdaq avançou 22,57 pontos (0,66%), encerrando a sessão a 3.424,05 pontos. O S&P 500 teve alta de 13,66 pontos (0,85%), aos 1.622,56 pontos.

Mais cedo, a consultoria Challenger, Gray & Christmas divulgou que as demissões anunciadas por grandes empresas dos EUA caíram 4,5% em maio em relação a abril, para 36.398.

Foi a terceira queda mensal consecutiva do indicador. Na comparação anual, o número de demissões recuou 41% em maio. Já o Departamento do Trabalho informou que os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram 11 mil, para 346 mil, na semana até 1º de junho. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam uma leitura de 345 mil solicitações.

Na Europa, a sinalização de que o Banco Central Europeu (BCE) não pretende adotar mais medidas de estímulo em breve pressionou as Bolsas e deu força ao euro. O BCE manteve a taxa de juros de refinanciamento em 0,5% e também deixou inalteradas as taxas de depósito e de empréstimo marginal.

Na entrevista à imprensa concedida após a decisão, o presidente da instituição, Mario Draghi, se mostrou levemente otimista. Segundo Draghi, alguns indicadores recentes vêm mostrando certa melhora na economia da zona do euro e uma recuperação deve surgir no segundo semestre deste ano.

As Bolsas de Nova York atingiram as mínimas da sessão por volta das 13h (horário de Brasília), acompanhando a queda do dólar ante o iene. De acordo com operadores, investidores que pegaram empréstimos em iene para aplicar em ativos mais arriscados, como as ações, estão sendo forçados e reverter suas posições com a valorização da moeda japonesa.


Os índices se recuperaram perto do fim da sessão. "A resiliência do mercado mostra que não existe pânico. Minha impressão é que os movimentos do mercado são oscilações normais do dia a dia", disse Kenneth Polcari, diretor de operações com ações da O'Neil Securities.

No noticiário corporativo, as ações da Verifone Systems despencaram 20,87%, após a fabricante de sistemas de pagamentos com cartões fornecer previsões de lucro e receita para o atual trimestre que ficaram bem abaixo das projeções dos analistas.

Entre as blue chips, os destaques de alta foram American Express (1,98%), Wells Fargo (2,26%) e Pfizer (2,29%). No campo negativo, apareceram Chevron, com perda de 0,81%, e Caterpillar, que teve desvalorização de 0,50%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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