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Bolsas de Nova York fecham em queda

Bolsas fecharam em queda pressionadas por realização de lucros após os fortes ganhos de 2013

Operador da Bolsa de Nova York: índice Dow Jones perdeu 135,31 pontos (0,82%) - maior perda em um dia desde 7 de novembro -, fechando aos 16.441,35 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 18h54.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam a primeira sessão do ano em queda pela primeira vez desde 2008, pressionadas por realização de lucros após os fortes ganhos de 2013.

O índice Dow Jones perdeu 135,31 pontos (0,82%) - maior perda em um dia desde 7 de novembro -, fechando aos 16.441,35 pontos. O S&P 500 teve queda de 16,38 pontos (0,89%), encerrando a sessão aos 1.831,98 pontos. O Nasdaq recuou 33,52 pontos (0,80%), terminando aos 4.143,07 pontos.

"Não há motivo para pânico", disse Jonathan Corpina, sócio da corretora Meridian Equity Partners. "O mercado ficou artificialmente inflado nas últimas sessões de 2013, então isso o traz de volta para a realidade." Segundo Corpina, a próxima semana deve indicar melhor o humor dos investidores. "Acredito que veremos um tom melhor no mercado a partir de segunda ou terça-feira", completou.

Dados mistos dos EUA divulgados hoje não provocaram reação das bolsas. O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 2 mil na semana encerrada em 28 de dezembro, para 339 mil, ficando abaixo da previsão dos analistas de queda para 345 mil solicitações.

Já o índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) teve leve queda para 57 em dezembro, de 57,3 em novembro, quando atingiu o maior nível de 2013. A previsão, porém, era de queda maior para 56,8. Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA medido pela Markit subiu para 55 na leitura final de dezembro, atingindo o maior nível em 11 meses.

No noticiário corporativo, as ações de tecnologia foram destaque negativo. A Apple (-1,41%) teve sua recomendação cortada por um analista do Wells Fargo, enquanto a Hewlett-Packard (-1,14%) sofreu as consequências do anúncio de que cortará mais 5 mil empregos em 2014, além dos 29 mil já anunciados. Intel (-0,64%), Microsoft (-0,67%) e Netflix (-1,45%) também seguiram a tendência de queda.

Na Europa, o cenário também foi de realização de lucros, apesar dos números positivos da indústria da região. Em dezembro, o PMI industrial da zona do euro atingiu 52,7, a leitura mais elevada em 31 meses e acima dos 51,6 de novembro. A Bolsa de Frankfurt fechou em queda de 1,59%, Paris perdeu 1,60% e Londres recuou 0,46%.

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São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam a primeira sessão do ano em queda pela primeira vez desde 2008, pressionadas por realização de lucros após os fortes ganhos de 2013.

O índice Dow Jones perdeu 135,31 pontos (0,82%) - maior perda em um dia desde 7 de novembro -, fechando aos 16.441,35 pontos. O S&P 500 teve queda de 16,38 pontos (0,89%), encerrando a sessão aos 1.831,98 pontos. O Nasdaq recuou 33,52 pontos (0,80%), terminando aos 4.143,07 pontos.

"Não há motivo para pânico", disse Jonathan Corpina, sócio da corretora Meridian Equity Partners. "O mercado ficou artificialmente inflado nas últimas sessões de 2013, então isso o traz de volta para a realidade." Segundo Corpina, a próxima semana deve indicar melhor o humor dos investidores. "Acredito que veremos um tom melhor no mercado a partir de segunda ou terça-feira", completou.

Dados mistos dos EUA divulgados hoje não provocaram reação das bolsas. O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 2 mil na semana encerrada em 28 de dezembro, para 339 mil, ficando abaixo da previsão dos analistas de queda para 345 mil solicitações.

Já o índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) teve leve queda para 57 em dezembro, de 57,3 em novembro, quando atingiu o maior nível de 2013. A previsão, porém, era de queda maior para 56,8. Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA medido pela Markit subiu para 55 na leitura final de dezembro, atingindo o maior nível em 11 meses.

No noticiário corporativo, as ações de tecnologia foram destaque negativo. A Apple (-1,41%) teve sua recomendação cortada por um analista do Wells Fargo, enquanto a Hewlett-Packard (-1,14%) sofreu as consequências do anúncio de que cortará mais 5 mil empregos em 2014, além dos 29 mil já anunciados. Intel (-0,64%), Microsoft (-0,67%) e Netflix (-1,45%) também seguiram a tendência de queda.

Na Europa, o cenário também foi de realização de lucros, apesar dos números positivos da indústria da região. Em dezembro, o PMI industrial da zona do euro atingiu 52,7, a leitura mais elevada em 31 meses e acima dos 51,6 de novembro. A Bolsa de Frankfurt fechou em queda de 1,59%, Paris perdeu 1,60% e Londres recuou 0,46%.

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