Mercados

Bolsas de NY fecham em alta com projeções do Fed

Por Gustavo Nicoletta Nova York - As Bolsas dos EUA fecharam em alta, impulsionadas por indicadores econômicos positivos divulgados hoje, que empurraram o índice S&P-500 para um nível de pontuação duas vezes maior do que a mínima atingida pelo índice após a crise financeira. As estimativas mais otimistas do Federal Reserve (Fed, banco central americano) […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 19h02.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - As Bolsas dos EUA fecharam em alta, impulsionadas por indicadores econômicos positivos divulgados hoje, que empurraram o índice S&P-500 para um nível de pontuação duas vezes maior do que a mínima atingida pelo índice após a crise financeira. As estimativas mais otimistas do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre a economia também contribuíram para os ganhos.

Segundo as previsões do banco central, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 2011 deve crescer de 3,4% a 3,9%, em termos anualizados, e a taxa de desemprego deve ficar entre 8,8% e 9%. Anteriormente, o banco central esperava uma expansão de 3% a 3,6% no PIB e que a taxa de desemprego ficasse na faixa de 8,9% a 9,1%.

As autoridades também elevaram a previsão da inflação medida pelo índice de preços dos gastos dos consumidores (PCE, em inglês) para a faixa de 1,3% a 1,7%. A estimativa anterior era de inflação entre 1,1% e 1,7%.

O mercado conseguiu encerrar o dia em território positivo mesmo após ter perdido força no meio da sessão após o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmar que o Irã estava enviando dois navios de guerra ao Mar Mediterrâneo - ato que considerou uma "provocação". "Hoje dois navios de guerra iranianos supostamente devem cruzar o Canal de Suez em direção ao Mar Mediterrâneo durante seu trajeto para a Síria. A comunidade internacional deve entender que Israel não ignorará essas provocações eternamente", disse Lieberman.

O Dow Jones subiu 61,53 pontos, ou 0,50%, para 12.288,17 pontos. O Nasdaq avançou 21,21 pontos, ou 0,76%, para 2.825,56 pontos. Já o S&P-500 encerrou o pregão em alta de 8,31 pontos, ou 0,63%, a 1.336,32 pontos - ou pouco mais que o dobro da chamada "mínima do mercado baixista", de 666,79 pontos, atingida em 6 março de 2009.

Dados divulgados hoje mostraram que a construção de moradias nos EUA cresceu 14,6% em janeiro na comparação com dezembro, atingindo o maior nível desde setembro do ano passado. As novas permissões para construção, no entanto, caíram 10,4% no mesmo período.

Entre as ações de destaque da sessão, as da Genzyme subiram 1,07% depois de a empresa concordar em ser vendida ao grupo francês Sanofi-Aventis por US$ 20,1 bilhões. A Dell fechou em alta de 11,86% após anunciar que seu lucro do quarto trimestre praticamente triplicou na comparação com igual período do ano anterior. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

WeWork é (novamente) alvo de ação de despejo em imóvel na Faria Lima

Juros em alta, bolsa também? Por que o ciclo de alta da Selic pode impulsionar as ações

Ibovespa a 165 mil pontos? Itaú BBA aumenta aposta em Brasil e eleva projeção para bolsa

Apesar de PIB acima do esperado, Ibovespa fecha em queda pressionado por commodities

Mais na Exame