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Bolsas de NY encerram em baixa em dia de agenda vazia

Na semana passada, o Dow Jones recuou 2,2%, a maior queda semanal desde 2012


	Federal Reserve: mercado "está tendo indigestão" com percepção de chance maior de retirada de estímulos do Fed, disse Kristina Hooper, estrategista da Allianz Global Investors
 (©AFP/Getty Images / Brendan Hoffman)

Federal Reserve: mercado "está tendo indigestão" com percepção de chance maior de retirada de estímulos do Fed, disse Kristina Hooper, estrategista da Allianz Global Investors (©AFP/Getty Images / Brendan Hoffman)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 17h58.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, 19, após oscilarem próximas da estabilidade durante toda a sessão, em meio a especulações sobre a retirada de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O índice Dow Jones caiu 70,73 pontos (0,47%) e encerrou aos 15.010,74 pontos. O S&P 500 recuou 9,77 pontos (0,59%), para 1.646,06 pontos. Já o Nasdaq perdeu 13,69 pontos (0,38%) e fechou aos 3.589,09 pontos.

Na semana passada, o Dow Jones recuou 2,2%, a maior queda semanal desde 2012. As perdas ocorreram em meio ao salto dos juros dos títulos da dívida do Tesouro dos EUA (Treasuries), que estão nos maiores níveis em dois anos, com a perspectiva de que o Fed possa começar a retirar estímulos em setembro.

O mercado "está tendo indigestão" com a percepção de uma chance maior de uma retirada de estímulos do Fed, disse Kristina Hooper, estrategista da Allianz Global Investors. "Antecipamos mais volatilidade e maior reação a cada dado, porque o Fed deixou claro que a decisão será baseada em dados."

O volume de negociação foi baixo, em dia de agenda vazia. O Fed permanecerá em destaque esta semana, enquanto os investidores aguardam a ata da última reunião do banco central norte-americano.

No noticiário corporativo, o destaque positivo foram as ações de tecnologia. A Intel liderou os ganhos do Dow Jones, fechando em alta de 1,67%, após uma elevação de recomendação de um analista. As ações da Apple ganharam 1,08%. Somente este mês, os papéis avançaram 13% e ganharam um impulso adicional de comentários do investidor Carl Icahn.

Por outro lado, pesaram as ações do setor financeiro, que lideraram as perdas do S&P 500. O JPMorgan Chase recuou 2,74% após o Wall Street Journal informar que a empresa pode substituir o Bank of America no posto de banco norte-americano com a maior quantidade de problemas legais.

Na Europa, as Bolsas tiveram quedas mais expressivas, principalmente em Milão (-2,46%) e Madri (-1,86%), também pressionadas por expectativas com o Fed. Fonte: Dow Jones Newswires.

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