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Bolsas de NY devem abrir em alta à espera de Bernanke

Em dia de agenda fraca de indicadores nos EUA, as atenções estão voltadas para a apresentação do presidente do Federal Reserve


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,11%, o Nasdaq ganhava 0,17% e o S&P 500 tinha alta de 0,13%
 (REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,11%, o Nasdaq ganhava 0,17% e o S&P 500 tinha alta de 0,13% (REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 10h54.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura em alta do pregão desta sexta-feira. A expectativa do dia é para a apresentação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,11%, o Nasdaq ganhava 0,17% e o S&P 500 tinha alta de 0,13%.

Em dia de agenda fraca de indicadores nos EUA, as atenções estão voltadas para a apresentação de Bernanke, que começa a falar às 10h30 (de Brasília) na conferência do Fed de Chicago.

Relatórios de bancos de investimento apontam que ele não deve fazer comentários sobre política monetária e citam como exemplo a palestra de 2012 no mesmo evento, quando Bernanke falou de testes de estresse e da solvência dos bancos.

No ano anterior, o tema central foi supervisão bancária. Mesmo assim, são esperados hoje alguns comentários sobre a economia norte-americana, destaca um relatório da Zacks Investment Research.

Bernanke não deve comparecer na reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-7, que começa nesta sexta-feira e será concluída amanhã, nos arredores de Londres.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, declarou nesta manhã que o G-7 vai se focar para levar a recuperação da economia global para a velocidade máxima.

Na reunião de primavera do FMI em Washington, ela havia afirmado que o mundo hoje se recupera em três velocidades. Os países emergentes crescem de forma mais acelerada; a economia norte-americana é destaque entre os países desenvolvidos e mostra recuperação, e a zona do euro está em recessão.


Ainda nesta sexta-feira nos EUA, outro membro votante do Fomc, a presidente do Fed de Kansas City, Esther George, fala sobre economia em uma palestra na cidade de Jackson, estado de Wyoming, às 15h (de Brasília).

A palestra também promete ser acompanhada de perto por Wall Street, porque Esther é atualmente a única dissidente dentro do Fomc.

Ela é contra o programa de estímulos do Fed e já chegou a falar em apresentações sobre a necessidade de reduzir as compras mensais de ativos e das consequências danosas na economia dos juros muito baixos. Nas reuniões do Fomc este ano, ela foi a única a votar contra.

No mundo corporativo, a agenda de balanços do primeiro trimestre está esvaziada nesta sexta-feira. Entre as notícias que foram destaque na imprensa norte-americana, está a abertura do novo terminal da Delta Air Lines, no aeroporto internacional de Nova York, o John F. Kennedy.

O investimento foi de US$ 1,2 bilhão. O terminal é mais moderno e luxuoso que os tradicionais pontos de embarque e desembarque operados pelas companhias aéreas e mostra o renascimento de uma indústria que passou por graves problemas financeiros, destaca uma reportagem do jornal The New York Times de hoje.

A própria Delta chegou a ficar 19 meses em falência. No pré-mercado, o papel da empresa subia 1,3%.

O Facebook também é destaque nesta manhã, em meio a rumores de que pode comprar a empresa israelense Waze, especializada em serviços de localização e navegação no celular, como mapas e GPS.

A aquisição, segundo a imprensa norte-americana, pode chegar a US$ 1 bilhão, preço equivalente ao que a rede social pagou pelo Instagram, a rede de compartilhamento de fotos. No pré-mercado, a ação do Facebook tinha alta de 0,41%.

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