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Bolsas de NY abrem em queda influenciadas pela Líbia

Por Cynthia Decloedt Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, influenciadas pela aversão ao risco que domina os mercados, diante dos protestos contra o governo e a onda de violência na Líbia. Às 11h47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,64%, o Nasdaq caía 1,56% e o […]

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 10h50.

Por Cynthia Decloedt

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, influenciadas pela aversão ao risco que domina os mercados, diante dos protestos contra o governo e a onda de violência na Líbia. Às 11h47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,64%, o Nasdaq caía 1,56% e o S&P 500 registrava baixa de 1,05%.

Os protestos contra o líder da Líbia, coronel Muamar Kadafi, e a violenta repressão por parte do governo estão causando apreciação do preço do petróleo, já que o país tem as maiores reservas da África e responde por cerca de 1,7% da produção total do mundo. Na Europa, as ações de empresas do setor de aviação e turismo foram afetadas pela alta do preço da commodity (matéria-prima).

Entre indicadores econômicos, foi divulgada nesta manhã a pesquisa S&P/Case-Shiller de preços dos imóveis nos Estados Unidos, mostrando queda em dezembro do ano passado. Nas 20 maiores cidades do país, os preços dos imóveis diminuíram 2,4% em comparação com dezembro de 2009, acima das estimativas dos economistas, que eram de queda de 2%. Nas 10 maiores cidades dos EUA, os preços dos imóveis recuaram 1,2% em dezembro do ano passado, também em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em relação a novembro, os preços declinaram 1% nas 20 maiores cidades e 0,9% nas 10 maiores cidades.

Às 12 horas (horário de Brasília), serão divulgados o índice de confiança do consumidor de fevereiro e o índice de atividade industrial da unidade do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Richmond.

No noticiário corporativo, a gigante do varejo Walmart divulgou que seu lucro cresceu para US$ 6,06 bilhões (US$ 1,70 por ação) no quarto trimestre, superando a estimativa dos analistas. As vendas ficaram levemente abaixo das projeções, em US$ 115,6 bilhões. A companhia também previu que o lucro do primeiro trimestre ficará entre US$ 0,91 e US$ 0,96 por ação. As informações são da Dow Jones.

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