Bolsas de Nova York devem ter dia de volatilidade
Além das discussões sobre o "abismo fiscal" no Congresso, a terça-feira tem uma agenda cheia de indicadores da economia americana
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 12h21.
Nova York - O acordo dos ministros das finanças da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) sobre a dívida grega animou os índices futuros das bolsas americanas nesta terça-feira. A empolgação, porém, durou pouco, com o investidor em Wall Street voltando o foco para as discussões sobre o "abismo fiscal". No pré-mercado, às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,11%, o Nasdaq tinha alta de 0,03% e o S&P 500 perdia 0,06%.
Além das discussões sobre o "abismo fiscal" no Congresso, a terça-feira tem uma agenda cheia de indicadores da economia americana, que incluem as encomendas de bens duráveis de outubro, preços dos imóveis referentes a setembro, confiança do consumidor e o Livro Bege do Federal Reserve.
Entre os indicadores divulgados na manhã, as encomendas de bens duráveis ficaram estáveis em outubro, melhor do que o esperado pelos analistas. Economistas ouvidos pela Dow Jones projetavam queda de 1,2% no indicador.
Os analistas preveem um dia com volatilidade alta no pregão das bolsas americanas. A analista da Schaeffer's Investment Research, Karee Venema, destaca que com o acordo sobre a dívida grega, o país volta, momentaneamente, ao segundo plano em termos de preocupação dos investidores. "O abismo fiscal volta ao centro das preocupações", destacou em um relatório.
Um documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) trouxe certa preocupação ao mercado ao alertar que um eventual fracasso no acordo sobre o "abismo fiscal" pode empurrar a economia mundial de volta para uma recessão. Caso se chegue a um acordo para evitar os aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos, os EUA cresceriam 2% no ano que vem e 2,8% em 2014.
No mundo corporativo, um dos destaques de alta no pré-mercado é o papel do Facebook, que operava com ganho de 1,27% às 12h15. A empresa de análise financeira Sterne elevou o preço-alvo para a ação da rede social, de US$ 26,00 para US$ 32,00. Em relatório a clientes, a Sterne destaca que vê oportunidades "bastante grandes" para o Facebook. A ação já foi um dos destaques de alta de segunda-feira.
Um dado que chamou a atenção dos investidores nos últimos dias foi que, na Black Friday, aumentaram as vendas pela internet, com crescimento de operações originadas dentro das páginas das redes de varejo no Facebook e outras redes sociais.
No setor aéreo, o papel da US Airways caía 2,71% no horário acima, após a empresa informar que a tempestade Sandy custou US$ 35 milhões em lucro para a companhia. A razão é que na passagem da tempestade, os aeroportos foram fechados e mais de 15 mil voos foram cancelados na Costa Leste dos EUA. Somente em Nova York, os três aeroportos da cidade ficaram fechados por dois dias.
Nova York - O acordo dos ministros das finanças da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) sobre a dívida grega animou os índices futuros das bolsas americanas nesta terça-feira. A empolgação, porém, durou pouco, com o investidor em Wall Street voltando o foco para as discussões sobre o "abismo fiscal". No pré-mercado, às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,11%, o Nasdaq tinha alta de 0,03% e o S&P 500 perdia 0,06%.
Além das discussões sobre o "abismo fiscal" no Congresso, a terça-feira tem uma agenda cheia de indicadores da economia americana, que incluem as encomendas de bens duráveis de outubro, preços dos imóveis referentes a setembro, confiança do consumidor e o Livro Bege do Federal Reserve.
Entre os indicadores divulgados na manhã, as encomendas de bens duráveis ficaram estáveis em outubro, melhor do que o esperado pelos analistas. Economistas ouvidos pela Dow Jones projetavam queda de 1,2% no indicador.
Os analistas preveem um dia com volatilidade alta no pregão das bolsas americanas. A analista da Schaeffer's Investment Research, Karee Venema, destaca que com o acordo sobre a dívida grega, o país volta, momentaneamente, ao segundo plano em termos de preocupação dos investidores. "O abismo fiscal volta ao centro das preocupações", destacou em um relatório.
Um documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) trouxe certa preocupação ao mercado ao alertar que um eventual fracasso no acordo sobre o "abismo fiscal" pode empurrar a economia mundial de volta para uma recessão. Caso se chegue a um acordo para evitar os aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos, os EUA cresceriam 2% no ano que vem e 2,8% em 2014.
No mundo corporativo, um dos destaques de alta no pré-mercado é o papel do Facebook, que operava com ganho de 1,27% às 12h15. A empresa de análise financeira Sterne elevou o preço-alvo para a ação da rede social, de US$ 26,00 para US$ 32,00. Em relatório a clientes, a Sterne destaca que vê oportunidades "bastante grandes" para o Facebook. A ação já foi um dos destaques de alta de segunda-feira.
Um dado que chamou a atenção dos investidores nos últimos dias foi que, na Black Friday, aumentaram as vendas pela internet, com crescimento de operações originadas dentro das páginas das redes de varejo no Facebook e outras redes sociais.
No setor aéreo, o papel da US Airways caía 2,71% no horário acima, após a empresa informar que a tempestade Sandy custou US$ 35 milhões em lucro para a companhia. A razão é que na passagem da tempestade, os aeroportos foram fechados e mais de 15 mil voos foram cancelados na Costa Leste dos EUA. Somente em Nova York, os três aeroportos da cidade ficaram fechados por dois dias.