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Bolsas de Nova York avançam pela 3ª sessão seguida

Alta consistente teve o apoio do bom desempenho das companhias financeiras e de tecnologia

Wall Street: Alta nos balanços corporativos sugere que as empresas americanas estão numa posição sólida. (Stan Honda/AFP)

Wall Street: Alta nos balanços corporativos sugere que as empresas americanas estão numa posição sólida. (Stan Honda/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 20h32.

São Paulo - As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta consistente nesta segunda-feira, 26, na terceira sessão seguida de ganhos, com apoio do bom desempenho das companhias financeiras e de tecnologia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,58%, aos 25.709,27 pontos; o S&P 500 avançou 1,18%, para 2.779,60 pontos; e o Nasdaq ganhou 1,15%, encerrando aos 7.421,46 pontos.

Os movimentos do dia permitiram que os índices se recuperassem ainda mais das duras perdas de fevereiro, que empurraram as bolsas para o território de correção (uma queda de mais de 10% em relação às máximas verificadas em janeiro). O Dow Jones está 3,4% abaixo de seu fechamento recorde, em 26 de janeiro, enquanto o S&P tem queda de 3,2% e o Nasdaq perde 1,1%.

Um fator que ajudou na recuperação foi a alta nos balanços corporativos, que sugere que as empresas americanas estão numa posição sólida. Um recorde de 78% das empresas do S&P 500 superaram as estimativas do mercado em seus resultados do quarto trimestre do ano passado, com um crescimento médio de 15% nos lucros, no melhor trimestre desde 2011, de acordo com a Facset.

Nesta segunda, os papéis de tecnologia puxaram os ganhos em Wall Street. As ações da HP subiram 6% após o J. P. Morgan elevar sua nota para o ativo da empresa. Já a Qualcomm viu seus papéis avançarem 5,8% após a fabricante de chips afirmar que estava se aproximando de um acordo de aquisição da Broadcom.

Os títulos de companhias financeiras também avançaram. Os papéis do Berkshire Hathaway subiram 3,9% após a companhia revelar que teve um lucro anual de US$ 45 bilhões no ano passado, em parte por causa da reforma tributária dos EUA.

Alguns investidores permanecem preocupados sobre a recente aceleração dos juros dos títulos da dívida do governo americano, que pressionou as bolsas no começo do mês. Com as taxas de juros no foco, muitos investidores disseram que vão observar de perto o testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ao Congresso, nesta terça-feira. Esse será o primeiro testemunho de Powell ao Congresso depois que foi empossado presidente da autoridade monetária.

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