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Bolsas da Europa sobem após dicurso de vice do Fed

"O discurso de Yellen [vice-presidente do Fed] colocou em destaque o caráter 'dovish' de sua abordagem inicial", comentou Julian Chillingworth, da Tathbones

Bolsa alemã DAX: mercados europeus também operaram na expectativa de indicadores importantes que saem na sexta-feira (Hannelore Foerster/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 15h12.

São Paulo - As Bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, 14, depois de a vice-presidente do Federal Reserve norte-americano, Janet Yellen, dizer na audiência de sua confirmação pelo Senado como próxima presidente do Fed que a política monetária continuará relaxada por algum tempo.

Os mercados abriram em alta, acompanhando os ganhos da Bolsa de Tóquio durante a madrugada, mas passaram a recuar depois da divulgação de dados fracos do PIB da zona do euro e de seus países membros no terceiro trimestre e refletindo a decepção com os dados da balança comercial dos EUA em setembro.

Eles passaram a subir no final da sessão, depois de iniciado o depoimento de Yellen no Senado norte-americano.

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 36,13 pontos (0,54%), em 6.666,13 pontos. O Xetra-DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 94,83 pontos (1,05%), em 9.149,66 pontos. O CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 43,97 pontos (1,04%), em 4.283,91 pontos.

O FT-Mib, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 27,76 pontos (0,15%), em 18.760,78 pontos. O Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 33,50 pontos (0,35%), em 9.708,70 pontos. O PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou em alta de 2,06 pontos (0,03%), em 6.324,35 pontos.

"O discurso de Yellen colocou em destaque o caráter 'dovish' de sua abordagem inicial", comentou Julian Chillingworth, da Tathbones.

Sobre os dados fracos do PIB da zona do euro, o estrategista Stephen Walker, da Ashcourt Rowan, observou que eles reforçam a expectativa de que os programas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) serão mantidos por mais tempo.

"O corte das taxas de juro da semana passada deixaram muito claro o que o BCE pensa sobre a recuperação na zona do euro. Há forças deflacionárias potentes que o banco está tentando combater, mas, ainda assim, não há crescimento. A Alemanha mal está crescendo e ela tem sido a força da zona do euro; e a França está estagnada. Algo como uma nova operação de refinanciamento de longo prazo é a coisa mais provável que o BCE fará", acrescentou.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Zurich Insurance (+2,5%), OHL (-4%), Ahold (-5%), Bouygues (+6,2%) e Burberry (+1,9%). As ações do BNP Paribas subiram 2,9%, depois de o banco anunciar um acordo para a compra da participação de 25% do governo da Bélgica na unidade local do grupo Fortis.

Os mercados também operaram na expectativa de indicadores importantes que saem na sexta-feira, 15: o índice de preços ao consumidor da zona do euro e a produção industrial dos EUA. Com informaões da Dow Jones..

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São Paulo - As Bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, 14, depois de a vice-presidente do Federal Reserve norte-americano, Janet Yellen, dizer na audiência de sua confirmação pelo Senado como próxima presidente do Fed que a política monetária continuará relaxada por algum tempo.

Os mercados abriram em alta, acompanhando os ganhos da Bolsa de Tóquio durante a madrugada, mas passaram a recuar depois da divulgação de dados fracos do PIB da zona do euro e de seus países membros no terceiro trimestre e refletindo a decepção com os dados da balança comercial dos EUA em setembro.

Eles passaram a subir no final da sessão, depois de iniciado o depoimento de Yellen no Senado norte-americano.

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 36,13 pontos (0,54%), em 6.666,13 pontos. O Xetra-DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 94,83 pontos (1,05%), em 9.149,66 pontos. O CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 43,97 pontos (1,04%), em 4.283,91 pontos.

O FT-Mib, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 27,76 pontos (0,15%), em 18.760,78 pontos. O Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 33,50 pontos (0,35%), em 9.708,70 pontos. O PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou em alta de 2,06 pontos (0,03%), em 6.324,35 pontos.

"O discurso de Yellen colocou em destaque o caráter 'dovish' de sua abordagem inicial", comentou Julian Chillingworth, da Tathbones.

Sobre os dados fracos do PIB da zona do euro, o estrategista Stephen Walker, da Ashcourt Rowan, observou que eles reforçam a expectativa de que os programas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) serão mantidos por mais tempo.

"O corte das taxas de juro da semana passada deixaram muito claro o que o BCE pensa sobre a recuperação na zona do euro. Há forças deflacionárias potentes que o banco está tentando combater, mas, ainda assim, não há crescimento. A Alemanha mal está crescendo e ela tem sido a força da zona do euro; e a França está estagnada. Algo como uma nova operação de refinanciamento de longo prazo é a coisa mais provável que o BCE fará", acrescentou.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Zurich Insurance (+2,5%), OHL (-4%), Ahold (-5%), Bouygues (+6,2%) e Burberry (+1,9%). As ações do BNP Paribas subiram 2,9%, depois de o banco anunciar um acordo para a compra da participação de 25% do governo da Bélgica na unidade local do grupo Fortis.

Os mercados também operaram na expectativa de indicadores importantes que saem na sexta-feira, 15: o índice de preços ao consumidor da zona do euro e a produção industrial dos EUA. Com informaões da Dow Jones..

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