Bolsa de Xangai: Índice Xangai Composto saltou 2,5% e terminou aos 2.213,61 pontos, já acima do seu fechamento de 30 de dezembro de 2011 (AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de dezembro de 2012 às 09h42.
Tóquio - Em dia de feriado de Natal na maioria das bolsas asiáticas, aquelas que tiveram pregão fecharam no campo positivo nesta terça-feira. Foi o caso na China, onde as bolsas dispararam com os ganhos nos setores imobiliário e bancário em meio ao sentimento favorável sobre a economia doméstica. Isso colocou o mercado no caminho para um saldo positivo em 2012, com mais quatro pregões até o fim do ano.
O Índice Xangai Composto saltou 2,5% e terminou aos 2.213,61 pontos, já acima do seu fechamento de 30 de dezembro de 2011. O Shenzhen Composto ganhou 2,4%, aos 855,79 pontos. Em Taiwan, a Bolsa de Taipé também fechou o pregão em alta acentuada, com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião em pesos pesados do setor tecnológico. O índice Taiwan Weighted subiu 1,3%, aos 7.636,57 pontos.
A Bolsa de Tóquio, por sua vez, também registrou alta acentuada. A desvalorização do iene frente ao dólar permitiu uma forte elevação para as ações de exportadores. Já a retórica política sobre novas medidas de flexibilização por parte do Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês) alimentou as esperanças dos setores financeiro e imobiliário.
O Índice Nikkei 225 subiu 140,06 pontos, ou 1,41%, e terminou aos 10.080,12 pontos, após queda de 1% na sessão de sexta-feira - o mercado esteve fechado ontem por causa de feriado. O volume de negociações foi forte, superior a 2,2 bilhões de ações, mas abaixo do recente recorde de 3 bilhões de ações. O resultado foi o mais fraco desde 17 de dezembro, em grande parte por causa do início da temporada de férias de Natal nas nações ocidentais.
Em relação ao dólar, a moeda japonesa atingiu o seu nível mais baixo em 20 meses, com as expectativas de que o futuro primeiro-ministro Shinzo Abe, que toma posse amanhã, vai cumprir suas promessas e tomar medidas para enfraquecer o iene.
"O chamado 'Efeito Abe' ainda reina, depois de seus comentários sobre considerar a revisão da Lei do BoJ, caso o banco central não adote uma meta de inflação de 2% em breve", disse um diretor de equity trading de uma corretora estrangeira. "Mudar a lei que rege o BoJ é muito mais fácil falar do que fazer, mas os players não podem se dar ao luxo de não manter um olho sobre o mercado." As informações são da Dow Jones.