Mercados

Bolsas chinesas têm pior sessão do ano com repressão reguladora

Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,02 por cento

Bolsa de Xangai: confiança do mercado também foi afetada pela expectativa de uma grande quantidade prevista de ofertas públicas iniciais (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bolsa de Xangai: confiança do mercado também foi afetada pela expectativa de uma grande quantidade prevista de ofertas públicas iniciais (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 24 de abril de 2017 às 08h57.

Xangai / Sydney - Os mercados acionários da China despencaram mais de 1 por cento nesta segunda-feira, em seu pior dia neste ano em meio a sinais de que Pequim vai tolerar mais volatilidade no mercado enquanto reguladores reprimem cada vez mais o sistema bancário sem regulação e negociações especulativas.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,02 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,37 por cento.

A confiança do mercado também foi afetada pela expectativa de uma grande quantidade prevista de ofertas públicas iniciais, o que vai injetar mais oferta para o mercado enfraquecido, e pelas preocupações de que a segunda maior economia do mundo começará a perder força nos próximos meses.

Sinais recentes de estabilidade na economia da China "tem fornecido um bom ambiente externo e uma janela de oportunidade para reduzir a alavancagem no sistema financeiro, fortalecer a supervisão e conter os riscos", noticiou a agência de notícias oficial Xinhua no domingo.

"Ao longo da última semana, as taxas interbancária mostraram tendência de alta, os mercados de bônus e capital sofreram correções sustentadas e algumas instituições enfrentaram pressão de liquidez. Mas isso teve pouco impacto sobre a estabilidade do ambiente em geral."

As afirmações da Xinhua anularam as expectativas de que o governo vai interferir para conter mais uma queda no mercado acionário, como fez em meados de 2015.

Já as bolsas no restante da região tiveram ganhos, após o candidato favorito do mercado, Emmanuel Macron, ter vencido o primeiro turno da eleição presidencial francesa, reduzindo o risco de um choque como o Brexit e provocando um movimento em massa para se desfazer dos negócios com ativos seguros.

O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha alta de 0,6 por cento às 7:45 (horário de Brasília).

. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,37 por cento, a 18.875 pontos.

. Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 0,41 por cento, a 24.139 pontos.

. Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,37 por cento, a 3.129 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,02 por cento, a 3.431 pontos.

. Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,40 por cento, a 2.173 pontos.

. Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,01 por cento, a 9.717 pontos.

. Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,13 por cento, a 3.144 pontos.

. Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,30 por cento, a 5.871 pontos.

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