Bolsas americanas caem 2% e dólar supera R$1,80 com crise externa
São Paulo - A falta de acordo sobre o corte de gastos nos Estados Unidos se somava à ansiedade dos investidores com a crise da dívida na Europa nesta segunda-feira, criando um cenário de aversão a risco, queda das bolsas e alta do dólar ante o real. Os líderes republicanos e democratas de um "supercomitê" […]
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 13h44.
São Paulo - A falta de acordo sobre o corte de gastos nos Estados Unidos se somava à ansiedade dos investidores com a crise da dívida na Europa nesta segunda-feira, criando um cenário de aversão a risco, queda das bolsas e alta do dólar ante o real.
Os líderes republicanos e democratas de um "supercomitê" do Congresso formado por 12 membros devem anunciar uma derrota após três meses de negociações terem fracassado devido a profundas divisões sobre impostos e gastos. Em Wall Street, as bolsas exibiam queda de mais de 2 por cento, com o índice Standard & Poor's 500 abaixo de 1.200 pontos pela primeira vez em um mês.
Na Europa, o premiê grego Lucas Papademos pressionou os líderes partidários do país a assinar o compromisso exigido pelos credores do país para liberar a próxima parcela da ajuda, mas Antonis Samaras, do partido Nova Democracia, continua a afirmar que a votação do Parlamento é compromisso suficiente.
Além disso, a agência de classificação de risco Moody's alertou que a nota da França, por enquanto "AAA", pode ser afetada pelo aumento contínuo dos juros cobrados do país. Em resposta, o ministro das Finanças François Baroin disse que o custo de financiamento da França ainda está em "níveis muito favoráveis" e que o pacote de austeridade anunciado este mês não prejudicará o crescimento econômico. [ID:nE5E7MH00O] No Brasil, o Ibovespa recuava cerca de 2 por cento e voltava à linha dos 55 mil pontos. O dólar subia mais de 1 por cento, e era cotado acima de 1,80 real.
Na agenda local de indicadores, o relatório Focus do Banco Central (BC) mostrou que o mercado manteve estimativa para a taxa básica de juros em 2012 em 10,00 por cento. A previsão para a inflação em 12 meses também ficou estável, em 5,62 por cento.
Veja como estavam os principais mercados às 14h27 desta segunda-feira:
CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,8115 real, em alta de 1,54 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa cedia 1,89 por cento, para 55.658 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 6,31 bilhão de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros caía 3,10 por cento, a 28.182 pontos.
JUROS - Os contratos de DI exibiam alta, com o DI janeiro de 2013 em 9,970 por cento ao ano ante 9,930 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3516 dólar, ante 1,3509 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 130,750 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,336 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 6 pontos, para 239 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 9 pontos, a 383 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones <.DJI> caía 2,62 por cento, a 11.487 pontos, o S&P 500 recuava 2,35 por cento, a 1.187 pontos, e o Nasdaq tinha desvalorzação de 2,50 por cento, aos 2.508 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caía 1,55 dólares, ou 1,59 por cento, a 96,13 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9567 por cento ante 2,005 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - A falta de acordo sobre o corte de gastos nos Estados Unidos se somava à ansiedade dos investidores com a crise da dívida na Europa nesta segunda-feira, criando um cenário de aversão a risco, queda das bolsas e alta do dólar ante o real.
Os líderes republicanos e democratas de um "supercomitê" do Congresso formado por 12 membros devem anunciar uma derrota após três meses de negociações terem fracassado devido a profundas divisões sobre impostos e gastos. Em Wall Street, as bolsas exibiam queda de mais de 2 por cento, com o índice Standard & Poor's 500 abaixo de 1.200 pontos pela primeira vez em um mês.
Na Europa, o premiê grego Lucas Papademos pressionou os líderes partidários do país a assinar o compromisso exigido pelos credores do país para liberar a próxima parcela da ajuda, mas Antonis Samaras, do partido Nova Democracia, continua a afirmar que a votação do Parlamento é compromisso suficiente.
Além disso, a agência de classificação de risco Moody's alertou que a nota da França, por enquanto "AAA", pode ser afetada pelo aumento contínuo dos juros cobrados do país. Em resposta, o ministro das Finanças François Baroin disse que o custo de financiamento da França ainda está em "níveis muito favoráveis" e que o pacote de austeridade anunciado este mês não prejudicará o crescimento econômico. [ID:nE5E7MH00O] No Brasil, o Ibovespa recuava cerca de 2 por cento e voltava à linha dos 55 mil pontos. O dólar subia mais de 1 por cento, e era cotado acima de 1,80 real.
Na agenda local de indicadores, o relatório Focus do Banco Central (BC) mostrou que o mercado manteve estimativa para a taxa básica de juros em 2012 em 10,00 por cento. A previsão para a inflação em 12 meses também ficou estável, em 5,62 por cento.
Veja como estavam os principais mercados às 14h27 desta segunda-feira:
CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,8115 real, em alta de 1,54 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa cedia 1,89 por cento, para 55.658 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 6,31 bilhão de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros caía 3,10 por cento, a 28.182 pontos.
JUROS - Os contratos de DI exibiam alta, com o DI janeiro de 2013 em 9,970 por cento ao ano ante 9,930 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3516 dólar, ante 1,3509 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 130,750 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,336 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 6 pontos, para 239 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 9 pontos, a 383 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones <.DJI> caía 2,62 por cento, a 11.487 pontos, o S&P 500 recuava 2,35 por cento, a 1.187 pontos, e o Nasdaq tinha desvalorzação de 2,50 por cento, aos 2.508 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caía 1,55 dólares, ou 1,59 por cento, a 96,13 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9567 por cento ante 2,005 por cento no fechamento anterior.