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Bolsas asiáticas têm números mistos; Xangai sobe 3,2%

Por Hélio Barboza, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos Tóquio - Os mercados da Ásia apresentaram números mistos nesta sexta-feira. Enquanto algumas bolsas sofreram com a realização de lucros e a queda em Wall Street, outras seguiram o bom desempenho da China, onde Xangai teve o melhor resultado semanal em 20 meses. A Bolsa […]

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2010 às 04h33.

Por Hélio Barboza, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos

Tóquio - Os mercados da Ásia apresentaram números mistos nesta sexta-feira. Enquanto algumas bolsas sofreram com a realização de lucros e a queda em Wall Street, outras seguiram o bom desempenho da China, onde Xangai teve o melhor resultado semanal em 20 meses.

A Bolsa de Hong Kong sucumbiu à realização de lucros e fechou em ligeira queda. Os papéis de bancos de empréstimos chineses, contudo, continuaram em alta por conta de seus atrativos valores. O índice Hang Seng caiu 94,54 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 23.757,63 pontos - na semana, o índice acumulou elevação de 3,5%.

Já a Bolsa de Xangai, na China, atingiu a maior pontuação em quase seis meses, liderada pelos bancos. O índice Xangai Composto subiu 3,2% e terminou aos 2.971,16 pontos, o maior fechamento desde 23 de abril. Com isso, o índice teve ganhos de 8,5% na semana, a maior alta semanal desde fevereiro de 2009. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,5% e encerrou aos 1.212,67 pontos.

O yuan continuou a se fortalecer e atingiu nova valorização histórica sobre o dólar, à espera do anúncio, pelo Tesouro dos EUA, se a China faz manipulação do câmbio. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,6412 yuans, de 6,6508 yuans do fechamento de quinta-feira. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,6497 yuans, de 6,6582 yuans ontem.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou em leve baixa, com os investidores realizando lucros com ações do setor de tecnologia. O índice Taiwan Weighted caiu 0,1% e fechou aos 8.205,30 pontos.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou praticamente estável, com o avanço em ações de tecnologia, na expectativa de ganhos sólidos para o setor, sendo compensado pela fraqueza das empresas de seguros, que temem ser atingidas pela decisão do banco central de manter estável a taxa básica de juros. O índice Kospi subiu 0,1% e encerrou aos 1.902,29 pontos.

Por sua vez, na Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou aquém do nível de resistência de 4.700 pontos pela segunda vez na semana, influenciado pelo recuo das bolsas de Nova York e por um esfriamento do dólar australiano, que havia chegado a ficar perto da paridade com a moeda norte-americana. O índice S&P/ASX 200 recuou 0,2% e terminou aos 4.689,0 pontos. BHP fechou praticamente estável e Rio Tinto subiu 1,4%.

Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, as realizações de lucros determinaram a queda de 0,4% no índice PSE, que fechou aos 4.216,35 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve alta, uma vez que os investidores permaneceram otimistas quando à temporada de divulgação dos balanços do terceiro trimestre, que deve começar na próxima semana, e duas iminentes grandes listagens. O índice Straits Times subiu 0,3% e fechou aos 3.204,27 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,6% e fechou aos 3.597,03 pontos, por conta de realizações de lucros após recentes ganhos, com as quedas na maioria dos mercados asiáticos pesando no sentimento geral da bolsa local, disseram traders.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ganhou 0,4% e fechou aos 997,15 pontos, depois de novamente falhar em ultrapassar os 1.000 pontos, nível a última vez visto em novembro de 1996, mas o volume permaneceu forte. Os principais responsáveis pelo desempenho foram os papeis do grupo PTT.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve baixa de 0,4% e fechou aos 1.489,86 pontos. Participantes disseram que os investidores ainda estão digerindo as informações do orçamento de 2011, "que não trouxe muito com que se animar, mas há algumas boas notícias para os setores de construção e óleo de palma". As informações são da Dow Jones

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