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Bolsas da Ásia caem com caso do Goldman Sachs

Tóquio - Os mercados da Ásia iniciaram a semana com forte queda. Nesta segunda-feira, houve perdas acentuadas por conta das notícias de fraude do banco norte-americano Goldman Sachs e também pelos maus resultados de Wall Street na sexta-feira. A queda nas ações de imobiliárias e bancos chineses, após as recentes medidas adicionais de Pequim para […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Tóquio - Os mercados da Ásia iniciaram a semana com forte queda. Nesta segunda-feira, houve perdas acentuadas por conta das notícias de fraude do banco norte-americano Goldman Sachs e também pelos maus resultados de Wall Street na sexta-feira.

A queda nas ações de imobiliárias e bancos chineses, após as recentes medidas adicionais de Pequim para conter a especulação imobiliária, derrubou novamente a Bolsa de Hong Kong. O índice Hang Seng caiu 460,09 pontos, ou 2,1%, e terminou aos 21.405,17 pontos.

As Bolsas da China fecharam no menor nível em mais de um mês, também por conta das perdas em papéis de imobiliárias e bancos chineses. O índice Xangai Composto despencou 4,8% e encerrou aos 2.980,30 pontos - foi o pior declínio porcentual desde 31 de agosto, quando o índice baixou 6,7%. O índice Shenzhen Composto perdeu 4,4% e terminou aos 1.175,34 pontos.

O yuan caiu ligeiramente ante o dólar à tarde devido à alta da divisa americana no mercado externo e ao presidente Hu Jintao, sexta-feira, ter reiterado a política de manutenção do yuan estável, indicando que o país não está ainda pronto para permitir que sua moeda se eleve. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8268 yuans, de 6,8255 yuans do fechamento de sexta-feira.

Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve o pior desempenho em quase um mês, com a aversão dos investidores ao risco. O índice Taiwan Weighted baixou 3,2% e fechou aos 7.854,22 pontos.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, foi sacudida ainda pelas perdas agudas no segmento de tecnologia e das companhias aéreas, temendo a extensão do caos aéreo na Europa. O índice Kospi baixou 1,7%, sua maior perda diária porcentual em dois meses e meio, fechando a 1.705,30 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo, também influenciada pela restrição ao crédito imobiliário por parte da China. O índice S&P/ASX200 caiu 1,4% e fechou aos 4.915,1 pontos, sua maior queda em um dia nos últimos dois meses.

Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE recuou 1,9% e fechou aos 3.203,91 pontos, com os investidores também influenciados pela expectativa das eleições que se aproximam.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, pressionada por novas preocupações sobre o mercado imobiliário chinês e temores sobre os danosos impactos dos cancelamentos de voos europeus em certos setores da economia do país. O índice Straits Times teve queda de 1,5% e fechou aos 2.960,93 pontos, a primeira vez em quase três semanas que o índice fica abaixo de 2.950 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 1,3% e fechou aos 2.840,42 pontos, com vendas devido a preocupações de que a correção deva continuar na trilha do caso do banco Goldman Sachs nos EUA e dos problemas de débitos na Europa. Ainda afeta o sentimento os índices futuros da Dow Jones, que estão no território negativo.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,5% e fechou aos 1.326,67 pontos em meio ao fraco desempenho das bolsas asiáticas depois do caso do órgão regulador do mercado americano contra o Goldman Sachs e da crescente preocupação sobre a recuperação econômica global uma vez que o espaço aéreo europeu permanece afetado pela fuligem de um vulcão da Islândia.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 1,3% e fechou aos 726,29 pontos. Perdas nas bolsas regionais devido à notícia de investigação da SEC contra o Goldman Sachs pesaram, bem como movimento de vendas de investidores estrangeiros. As informações são da Dow Jones

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