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Bolsa opera sem tendência antes de feriado; JBS perde 5%

Bovespa oscilava entre altas e baixas na véspera do feriado, com investidores divididos entre cenários externo e interno


	Bovespa: quadro político e notícias de empresas dividiam a atenção dos inevstidores no cenário nacional
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Bovespa: quadro político e notícias de empresas dividiam a atenção dos inevstidores no cenário nacional (.)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 11h37.

São Paulo - A Bovespa não mostrava uma direção clara nesta terça-feira, véspera de feriado no Brasil, com agentes financeiros contrabalançando o viés positivo em praças acionárias no exterior e o declínio de preços de commodities, enquanto também monitoram o quadro político e o noticiário corporativo no país.

Às 11:06, o Ibovespa caía 0,15 por cento, a 59.479,65 pontos. O volume financeiro no pregão somava 1,2 bilhão de reais.

Também no radar estava a ata do Copom. O Banco Central indicou satisfação com o progresso nas perspectivas de desinflação, mas repetiu que o corte na Selic dependerá de fatores que permitam confiança no alcance das metas para a inflação.

No exterior, Wall Street reabriu após o feriado em leve alta, com os negócios ainda encontrando suporte nas perspectivas de menores chances de elevação dos juros norte-americanos este mês. O S&P 500 tinha decréscimo de 0,07 por cento.

Destaques

- JBS ON caía 5,4 por cento, ainda pressionada pela decisão da Justiça Federal de Brasília de afastar os irmãos e empresários Wesley e Joesley Batista, controladores de várias empresas incluindo a processadora de carnes, de função de direção de qualquer empresa ou grupo empresarial.

- BRADESCO PN caía 0,1 por cento, em linha com o viés positivo no setor de bancos. Na véspera o banco divulgou proposta de aumento da idade limite para o cargo de diretor-presidente, abrindo caminho para a extensão do mandato de Luiz Carlos Trabuco, principal executivo do segundo maior banco privado do país. Também na segunda-feira informou a aprovação da cisão parcial do HSBC Brasil.

- PETROBRAS ON caía 2 por cento e PETROBRAS PN perdia 1,7 por cento, com a fraqueza dos preços do petróleo corroborando um ajuste negativo nas ações após as mesmas atingirem na véspera máximas desde outubro de 2014 e maio de 2015, respectivamente.

- EMBRAER ON valorizava-se em 3,3 por cento, engatando o oitavo pregão no azul. O papel é um dos poucos que acumula perdas em 2016.

- USIMINAS PNA subia 1 por cento, conforme segue a melhora de humor com o setor siderúrgico. O analista Thiago Lofiego e equipe, do Bradesco BBI, assumiram a cobertura do setor de Mineração e Metais com preferência em siderúrgicas versus mineradoras. Eles citaram entre os fatores: fechamento de capacidade de produção de aço e melhora de demanda no Brasil, com Usiminas e GERDAU entre suas preferidas, com recomendação "outperform".

- VALE PNA tinha decréscimo de 0,3 por cento e VALE ON tinha oscilação negativa de 0,4 por cento, em sessão marcada pela debilidade dos preços do minério de ferro à vista na China.

- BB SEGURIDADE ON avançava 1,7 por cento, corroborando o viés positivo no pregão. As equipes do BTG Pactual e do Bradesco BBI reiteraram recentemente recomendação positiva para os papéis da empresa, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência.

- OI ON caía 3,6 por cento e OI PN despencava 7,2 por cento, após a operadora de telecomunicações apresentar na noite da véspera plano de recuperação judicial. Os papéis não estão listados no Ibovespa.

- FORJAS TAURUS PN caía 5 por cento, com fraco volume de negócios e após o Ministério da Defesa divulgar que constam nos registros do Exército autorizações para exportações de armamento leve pela empresa para o governo de Djibuti, e não para o Iêmen, em 2014 e 2015, após reportagem da Reuters informar que a empresa vendeu armamento a um conhecido traficante iemenita. A ação não é listada no Ibovespa.

*Atualizada às 11h37

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