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Bolsa sobe ajudada por Vale, com impeachment no radar

Ibovespa operava em alta, ajudado pela Vale, e com julgamento do impeachment no radar dos investidores

Bovespa: mercado externo é influência negativa, com Wall Street operando em queda (.)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 11h10.

São Paulo - O principal índice da Bovespa buscava se sustentar no azul na manhã desta quinta-feira, ajudado pelo avanço das ações da Vale enquanto agentes financeiros acompanham o início do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff .

Às 10:44, o Ibovespa subia 0,26 por cento, a 57.866 pontos. O volume financeiro era de 525,2 milhões de reais.

O quadro externo pesava negativamente, com Wall Street no vermelho, reflexo de cautela antes do discurso na sexta-feira da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, em encontro anual de autoridades de bancos centrais, quando pode dar novos sinais sobre o rumo dos juros norte-americanos.

No Brasil, o Senado começou nesta manhã o julgamento do impeachment de Dilma, acusada de crime de responsabilidade. A votação que definirá se Dilma será definitivamente afastada do cargo, no entanto, só vai ocorrer no fim do julgamento, provavelmente na madrugada da próxima quarta-feira.

O diretor de pesquisa econômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, disse que do ponto de vista de mercado o impeachment deve estar precificado, o que volta as ações para a vontade e a capacidade do governo de acelerar e aprofundar o ajuste fiscal, bem como sua capacidade de envolver a base aliada no Congresso para tal fim.

"A não entrega de passos concretos no sentido da consolidação fiscal pode desencadear dinâmicas de mercado adversas", alertou.

Desse modo, ajudava a bolsa a aprovação no Senado da proposta de emenda à Constituição que renova de 2016 até 2023 a Desvinculação de Receitas da União (DRU), mecanismo que permite ao governo remanejar livremente 30 por cento do que arrecada.

Destaques

- VALE mostrava as PNAs subindo 1,18 por cento e as ONs valorizando por cento, também resistindo à fraqueza do preços do minério de ferro na China, tendo encontro da mineradora com analistas como pano de fundo.

- GERDAU subia 2,2 por cento, com as siderúrgicas voltando à coluna positiva do Ibovespa após forte ajuste negativo na véspera.

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,4 por cento e as ordinárias com acréscimo de 0,6 por cento, em sessão sem tendência clara dos preços do petróleo .

- FIBRIA avançava 1,44 por cento, em nova tentativa de recuperação do setor de papel e celulose, com SUZANO em alta de 0,1 por cento.

- LOJAS RENNER ganhava 1,97 por cento, recuperando-se pelo segundo dia após série de seis quedas até a terça-feira.

- ECORODOVIAS perdia 1,85 por cento, tendo como pano de fundo a alta das taxas futuras longas. Da mesma forma, MRV caía 2,4 por cento.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa buscava se sustentar no azul na manhã desta quinta-feira, ajudado pelo avanço das ações da Vale enquanto agentes financeiros acompanham o início do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff .

Às 10:44, o Ibovespa subia 0,26 por cento, a 57.866 pontos. O volume financeiro era de 525,2 milhões de reais.

O quadro externo pesava negativamente, com Wall Street no vermelho, reflexo de cautela antes do discurso na sexta-feira da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, em encontro anual de autoridades de bancos centrais, quando pode dar novos sinais sobre o rumo dos juros norte-americanos.

No Brasil, o Senado começou nesta manhã o julgamento do impeachment de Dilma, acusada de crime de responsabilidade. A votação que definirá se Dilma será definitivamente afastada do cargo, no entanto, só vai ocorrer no fim do julgamento, provavelmente na madrugada da próxima quarta-feira.

O diretor de pesquisa econômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, disse que do ponto de vista de mercado o impeachment deve estar precificado, o que volta as ações para a vontade e a capacidade do governo de acelerar e aprofundar o ajuste fiscal, bem como sua capacidade de envolver a base aliada no Congresso para tal fim.

"A não entrega de passos concretos no sentido da consolidação fiscal pode desencadear dinâmicas de mercado adversas", alertou.

Desse modo, ajudava a bolsa a aprovação no Senado da proposta de emenda à Constituição que renova de 2016 até 2023 a Desvinculação de Receitas da União (DRU), mecanismo que permite ao governo remanejar livremente 30 por cento do que arrecada.

Destaques

- VALE mostrava as PNAs subindo 1,18 por cento e as ONs valorizando por cento, também resistindo à fraqueza do preços do minério de ferro na China, tendo encontro da mineradora com analistas como pano de fundo.

- GERDAU subia 2,2 por cento, com as siderúrgicas voltando à coluna positiva do Ibovespa após forte ajuste negativo na véspera.

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,4 por cento e as ordinárias com acréscimo de 0,6 por cento, em sessão sem tendência clara dos preços do petróleo .

- FIBRIA avançava 1,44 por cento, em nova tentativa de recuperação do setor de papel e celulose, com SUZANO em alta de 0,1 por cento.

- LOJAS RENNER ganhava 1,97 por cento, recuperando-se pelo segundo dia após série de seis quedas até a terça-feira.

- ECORODOVIAS perdia 1,85 por cento, tendo como pano de fundo a alta das taxas futuras longas. Da mesma forma, MRV caía 2,4 por cento.

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