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Bolsa recua com ajuste a ADRs; melhora externa ameniza perda

Às 13:49, o Ibovespa caía 0,87 por cento, a 40.237,53 pontos

A presidente do Fed, Janet Yellen: chair está também sob os holofotes (Jim Watson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 14h09.

São Paulo - O tom negativo prevalecia na Bovespa nesta quarta-feira de Cinzas, na volta do Carnaval , refletindo particularmente ajustes a quedas de ADRs brasileiros nos últimos dois dias quando não houve negociação na bolsa paulista.

A pressão vendedora, porém, era atenuada pela relativa melhora no ambiente financeiro externo, com comentários da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, também sob os holofotes.

Às 13:49, o Ibovespa caía 0,87 por cento, a 40.237,53 pontos. O volume financeiro nesta sessão mais curta era de 629 milhões de reais.

No exterior, o começo da semana foi marcado pelas persistentes preocupações com o crescimento econômico global e também pela situação de bancos na Europa, particularmente a do alemão Deustche Bank.

Nesta quarta-feira, o quadro financeiro global ensaiava alívio, incluindo a recuperação das ações do banco alemão após o Financial Times noticiar que o Deustche Bank está considerando a recomprar de bilhões de euros de sua dívida.

Também no radar estavam comentários da titular do banco central norte-americano, que, apesar de destacar riscos globais ao crescimento dos Estados Unidos, não sinalizaram reversão da política monetária adotada pelo Fed.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 1,13 por cento.

Alguns profissionais do mercado financeiro brasileiro entendiam o alívio no quadro externo como um rali técnico e pontual, uma vez que permanecem problemas estruturais como a questão cambial na China, desaceleração econômica, entre outros.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 4,6 por cento as ordinárias 4,1 por cento, ajustando-se ao movimento dos ADRs da companhia nos últimos dois pregões, em dia de volatilidade nos preços do petróleo.

Nos últimos dois pregões, o ADR (recibo de ação negociado nos Estados Unido) dos papéis ON da Petrobras caiu 7,7 por cento. O ADR da ação PN cedeu 10,4 por cento.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A em queda de 1,7 por cento e as ordinárias em baixa de 0,2 por cento, também corrigindo o declínio de seus ADRs nesta semana.

Os ADRs da mineradora perderam ao redor de 5 por cento nos dois pregões anteriores, particulamente na segunda-feira.

- ITAÚ UNIBANCO caía apenas 0,7 por cento, na esteira da recuperação global do setor financeiro, particularmente após notícias sobre o Deutsche Bank e sinalização da chair do Fed de que seguem as condições nos EUA para que o Fed persiga ajustes "graduais" da política monetária.

BRADESCO tinha recuo de 0,2 por cento.

- GOL, que não está no Ibovespa, recuava 6,3 por cento. A companhia aérea suspendeu as operações para a capital da Venezuela, Caracas, até que seja resolvida uma disputa sobre a transferência de dinheiro para fora do país e de volta ao Brasil.

- EMBRAER subia 2,4 por cento. A empresa confirmou a queda de um A-29 Super Tucano operado pela Força Aérea da Indonésia. Procurada, a companhia informou que a Indonésia encomendou 16 aeronaves Super Tucano das quais já recebeu 12 unidades. As quatro aeronaves remanescentes serão entregues nas próximas semanas. A companhia informou também não ter outros contratos com o governo indonésio.

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São Paulo - O tom negativo prevalecia na Bovespa nesta quarta-feira de Cinzas, na volta do Carnaval , refletindo particularmente ajustes a quedas de ADRs brasileiros nos últimos dois dias quando não houve negociação na bolsa paulista.

A pressão vendedora, porém, era atenuada pela relativa melhora no ambiente financeiro externo, com comentários da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, também sob os holofotes.

Às 13:49, o Ibovespa caía 0,87 por cento, a 40.237,53 pontos. O volume financeiro nesta sessão mais curta era de 629 milhões de reais.

No exterior, o começo da semana foi marcado pelas persistentes preocupações com o crescimento econômico global e também pela situação de bancos na Europa, particularmente a do alemão Deustche Bank.

Nesta quarta-feira, o quadro financeiro global ensaiava alívio, incluindo a recuperação das ações do banco alemão após o Financial Times noticiar que o Deustche Bank está considerando a recomprar de bilhões de euros de sua dívida.

Também no radar estavam comentários da titular do banco central norte-americano, que, apesar de destacar riscos globais ao crescimento dos Estados Unidos, não sinalizaram reversão da política monetária adotada pelo Fed.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 1,13 por cento.

Alguns profissionais do mercado financeiro brasileiro entendiam o alívio no quadro externo como um rali técnico e pontual, uma vez que permanecem problemas estruturais como a questão cambial na China, desaceleração econômica, entre outros.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 4,6 por cento as ordinárias 4,1 por cento, ajustando-se ao movimento dos ADRs da companhia nos últimos dois pregões, em dia de volatilidade nos preços do petróleo.

Nos últimos dois pregões, o ADR (recibo de ação negociado nos Estados Unido) dos papéis ON da Petrobras caiu 7,7 por cento. O ADR da ação PN cedeu 10,4 por cento.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A em queda de 1,7 por cento e as ordinárias em baixa de 0,2 por cento, também corrigindo o declínio de seus ADRs nesta semana.

Os ADRs da mineradora perderam ao redor de 5 por cento nos dois pregões anteriores, particulamente na segunda-feira.

- ITAÚ UNIBANCO caía apenas 0,7 por cento, na esteira da recuperação global do setor financeiro, particularmente após notícias sobre o Deutsche Bank e sinalização da chair do Fed de que seguem as condições nos EUA para que o Fed persiga ajustes "graduais" da política monetária.

BRADESCO tinha recuo de 0,2 por cento.

- GOL, que não está no Ibovespa, recuava 6,3 por cento. A companhia aérea suspendeu as operações para a capital da Venezuela, Caracas, até que seja resolvida uma disputa sobre a transferência de dinheiro para fora do país e de volta ao Brasil.

- EMBRAER subia 2,4 por cento. A empresa confirmou a queda de um A-29 Super Tucano operado pela Força Aérea da Indonésia. Procurada, a companhia informou que a Indonésia encomendou 16 aeronaves Super Tucano das quais já recebeu 12 unidades. As quatro aeronaves remanescentes serão entregues nas próximas semanas. A companhia informou também não ter outros contratos com o governo indonésio.

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