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Os fatos que agitaram o mercado nesta quarta-feira

O Ibovespa fechou em queda de 3,24% nesta quarta-feira, aos 56.135 pontos


	Vendas do varejo americano decepcionaram
 (Getty Images/Mario Tama/Staff)

Vendas do varejo americano decepcionaram (Getty Images/Mario Tama/Staff)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h29.

São Paulo - O Ibovespa fechou em queda de 3,24% nesta quarta-feira, aos 56.135 pontos. O índice foi influenciado pela queda nas vendas do setor varejista dos Estados Unidos acima do esperado. As vendas recuaram 0,3% em setembro, mais do que a estimativa de queda de 0,1%.

O índice Empire State de atividade de Nova York caiu para 6,17 em outubro, muito pior do que a marca de 20 esperada. Esta bateria de indicadores nos EUA soma-se a dados da China e Alemanha, divulgados mais cedo, que também desagradaram.

O mercado também repercutiu o debate eleitoral de ontem entre os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff e aguarda novas pesquisas eleitorais que serão divulgadas pelo Datafolha e pelo Ibope ainda hoje.

Na Europa, as bolsas fecharam em forte baixa, com duas delas nas mínimas da sessão, mais uma vez influenciadas por preocupações com o crescimento econômico mundial após a publicação de dados fracos da China e dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 3,16%, a 311,36 pontos.

Estatais em foco

Hoje, os papéis mais influenciados pelas eleições registraram perdas. A ação preferencial da Petrobras fechou em queda de 6,9%. A ação ordinária do Banco do Brasil teve queda de 3,8%, enquanto a ação preferencial da Eletrobras teve baixa de 3,3%.

Falta de água

A Sabesp admitiu que passa “por uma grave crise” e que, se não chover nos próximos dias, a primeira cota de volume morto do Sistema Cantareira pode acabar em meados de novembro, levando à falta d'água na capital. Hoje, os papéis ordinários da companhia fecharam em queda de 2,8%. 

Dólar 

Entre as ações do índice, a Fibria foi a única que registrou ganhos no pregão de hoje. Os papéis fecharam com alta de 1,5%. A exportadora liderava as altas com a valorização do dólar.

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