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Nervosismo com zona do euro pressiona Wall Street

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em baixa nesta segunda-feira, com investidores realizando lucros e esperando mais medidas das autoridades europeias para impedir o espalhamento da crise de dívida no continente. Ministros das Finanças da zona do euro, em reunião nesta segunda-feira, enfrentavam pressão para aumentar a rede de segurança […]

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 18h34.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em baixa nesta segunda-feira, com investidores realizando lucros e esperando mais medidas das autoridades europeias para impedir o espalhamento da crise de dívida no continente.

Ministros das Finanças da zona do euro, em reunião nesta segunda-feira, enfrentavam pressão para aumentar a rede de segurança de 750 bilhões de euros, criada para ajudar países-membros endividados. A Alemanha, porém, rejeitou tal medida.

O euro se depreciava, pressionando as ações. As bolsas norte-americanas e o euro têm operado em sincronia, com o euro medindo as preocupações sobre a dívida da Europa.

Às 13h45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones <.DJI>, referência da bolsa de Nova York, caía 0,09 por cento, para 11.371 pontos. O índice Standard & Poor's 500 <.SPX> caía 0,17 por cento, a 1.222 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq <.IXIC> perdia 0,02 por cento, para 2.590 pontos.

O setor de tecnologia limitava a queda dos índices após comentários positivos de corretoras sobre a Cisco Systems e a Cognizant Technology Solutions . A Cisco ganhava 1,8 por cento, para 19,41 dólares, após a Oppenheimer elevar as ações da empresa para "outperform", e a Cognizant avançava 2,2 por cento, para 70,86 dólares, após o Goldman Sachs elevá-la para "compra."

O chairman do Goldman Sachs Asset Management, Jim O'Neill, deu uma opinião positiva sobre as ações no Reuters Investment Outlook Summit, dizendo que os mercados globais devem ver ganhos de até 20 por cento ao longo de 2011.

Os investidores também digerim comentários do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sobre uma possível ampliação das compras de bônus governamentais pelo Fed na ocasião de um aumento do desemprego.

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